Relação entre dados abióticos externos e a temperatura de incubação do ninho de Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766) no litoral Sul de Pernambuco

  • Autor
  • Ana Beatriz Pereira de Oliveira
  • Co-autores
  • Wanubia Antas de Morais , Maysa Arcanjo Filgueira , Elisângela da Silva Guimarães , Francisco Marcante Santana , Luana Rocha de Souza Paulino , Geraldo Jorge Barbosa de Moura
  • Resumo
  • As tartarugas marinhas dependem da temperatura de incubação dos ovos, conhecida como TSD (Temperature Dependent Sex Determination), para determinar o sexo dos filhotes. No entanto, para equilibrar a proporção de sexos dos filhotes, existe uma temperatura crucial chamada temperatura pivotal ou central, na qual o desenvolvimento sexual é compatível. Essa temperatura varia de espécie para espécie. No caso da espécie Eretmochelys imbricata, a temperatura pivotal situa-se em torno de 29,2 °C a 29,6 °C. Estudos relatam que as mudanças climáticas causadas por fatores antrópicos estão afetando cada vez mais o desenvolvimento embrionário dessas tartarugas, causado não apenas em uma predominância de fêmeas, mas também variação genética para as futuras gerações. Com base nessas informações, o presente estudo teve como objetivo analisar as variações nos dados abióticos externos e na temperatura de incubação, relacionando-os com a temperatura pivotal para a espécie Eretmochelys imbricata no litoral do município de Ipojuca, PE. Para registrar a temperatura interna do ninho, foi necessário utilizar um medidor de temperatura Data Logger do modelo Onset Computer UA-001-08. Esse dispositivo foi posicionado imediatamente após a postura dos ovos, próximo à massa de ovos, com programação para registrar a temperatura a cada intervalo de 2 horas. Após a eclosão e saída dos filhotes, foram contabilizados o número de ovos, filhotes vivos, natimortos e o tempo de incubação. Dos 300 ovos depositados, apenas 46% conseguiram emergir e chegar ao mar. Observe-se que o ninho 01 teve um período de incubação mais longo e uma taxa de eclosão mais baixa em comparação com o ninho 02. Em relação à média da temperatura interna do ninho, observe-se um pequeno aumento entre o 21º e 40º dia, em comparação com a média registrada nos primeiros 20 dias. No que diz respeito à temperatura média de cada ninho, notou-se que os ninhos apresentaram temperaturas acima da temperatura pivotal indicada para a espécie. Isso evidencia uma tendência significativa em direção ao desenvolvimento de neonatos fêmeas. Embora os valores de temperatura não tenham apresentado diferenças expressivas em comparação com outras temporadas, eles permaneceram consistentemente elevados, ultrapassando as médias esperadas para o equilibro sexual.

  • Palavras-chave
  • Temperatura pivotal; mudança climática; tartaruga marinha: razão sexual
  • Modalidade
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