EXTRAÇÃO DE QUITINA A PARTIR DA CASCA E CABEÇA DO CAMARÃO-SOSSEGO Macrobrachium jelskii (Miers 1877) POR PROCESSO DE INATIVAÇÃO ENZIMATICA E DESPROTEINIZAÇÃO

  • Autor
  • Lucas Yuri da Silva
  • Co-autores
  • Rafael David Souto de Azevedo , Marina de Sá Leitão Câmara de Araújo
  • Resumo
  • No Brasil existe a ocorrência de muitas espécies de camarões de água doce, entre vários fatores para essa grande ocorrência está a grande quantidade de rios e a fácil adaptação de algumas espécies ao clima e as condições da água nas várias regiões brasileiras. Uma espécie de ampla distribuição continental é Macrobrachium jelskii (Miers 1877) popularmente conhecida como camarão sossego, que tem sua utilização ligada a pequenas comunidades ribeirinhas que fazem uso da espécie como alimento ou como isca para pescaria, isso se deve principalmente ao seu tamanho pequeno, acaba tendo um pequeno valor econômico. Os camarões e crustáceos em geral tem sua carapaça formada a partir de quitina, um polímero natural que reveste seus corpos e os protegem de predadores e de fatores ambientais que possam prejudicar sua sobrevivência. A quitina é um polissacarídeo estrutural que pode ser utilizada para diversas aplicações, e com o avanço da área da biotecnologia, seus usos tornaram-se cada vez mais frequentes. Esse fato vem a contribuir com a utilização do exoesqueleto do camarão sossego para a extração de quitina e a depender de sua eficácia contribui para a espécie ter sua criação em uma escala maior, representando renda para as comunidades ribeirinhas que já se utilizam dela. O objetivo desse trabalho foi extrair quitina a partir do exoesqueleto do camarão sossego (M. jelskii Miers, 1877) por processo de inativação enzimática e desproteinização, tendo obtido êxito na extração, onde foi possível estimar o rendimento em 10,18% de quitina após o processo de extração. Em uma perspectiva futura e a partir dos resultados encontrados será possível analisar ainda o sucesso do procedimento e atestada a qualidade da quitina extraída, podendo aplicá-la para outros usos. A caracterização poderá ser realizada por espectroscopia por ressonância magnética nuclear (RMN) e espera-se atestar a qualidade da quitina, principalmente a seu grau de pureza. 

  • Palavras-chave
  • Camarão, Quitina, Macrobrachium.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Zoologia Aplicada
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