TRANSFERÊNCIAS DE ÁGUAS INTERBACIAS COMO MECANISMO DE COEXISTÊNCIA?

  • Autor
  • Silvia Yasmin Lustosa Costa
  • Co-autores
  • Gustavo de Oliveira Porto , Klisman José Dantas , José Etham de Lucena Barbosa
  • Resumo
  • O sucesso adaptativo das espécies exóticas sobre as nativas, pode estar atrelado ao fato de que estas possuem características funcionais e taxonômicas que geralmente sobrepõem às das espécies nativas, podendo assim, através da competição, ocasionar a perda de características funcionais e funções ecológicas. A coexistência entre as espécies pode ser mantida através da exploração de vários mecanismos, como fuga do predador, tolerância ao estresse biótico e a partilha de recursos. Para tanto, as abordagens de ecologia trófica e ecomorfologia tem sido amplamente utilizadas. Dessa forma, nesse estudo, objetivou-se avaliar as estratégias de coexistência entre Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard 1824), espécie nativa da região e Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) (espécie exótica) em um reservatório que recebeu influência do PISF. O estudo foi realizado no reservatório Argemiro de Figueiredo que recebeu as águas do PISF em 2017, na bacia do Rio Paraíba do Norte, Paraíba, Brasil. A amostragem da assembleia de peixes foi realizada em coletas padronizadas, no período de antes (2014/2015) e depois (2020/2021) da transposição, na seca e na chuva. Foram realizadas análises de ecologia trófica e ecomorfologia. No período de pré-transposição, a espécie O. niloticus se mostrou mais abundante na cheia, equanto que no período pós-transposição G. brasiliensis se mostrou mais abundânte em ambas as estações. Ambas as espécies demosntraram uma dieta bastante semelhante no período pré-transposição; ja na pós-transposição apresentaram uma dieta mais variada e um nicho mais amplo ocasionando em uma maior partição trófica. Em realção a ecomorfologia, ambas as espécies apresentaram uma sobreposição qaunto aos seus atributos morfológicos, no entanto, apresentaram alguns índices que evidenciaram uma variação morfológica, sendo eles índices de compressão (IC), altura relativa (AR), altura relativa da boca (ARBO) e largura relativa do pedúnculo caudal (LRPC). Pode-se observar que o PISF modificou a estrutura trófica do reservatório, pela maior disponibilidade de itens alóctones carreados com a chegada das novas águas, de forma a anemizar a competição entre estas duas espécies, visto que as mesmas ampliaram seu nicho no período pós-transposição.

  • Palavras-chave
  • Espécie nativa; Espécie exótica; ecologia trófica; ecomorfologia
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