PROTOCOLO COM INTERVENÇÃO PARA REABILITAÇÃO DE PREGUIÇA-DE-GARGANTA-MARROM Bradypus variegatus (Schinz, 1825) INFANTES ÓRFÃOS

  • Autor
  • Viviane César de Lira
  • Co-autores
  • Gileno Antônio Araújo Xavier , Yuri Marinho Valença , Tatiane Clericuzi de Barros e Silva4
  • Resumo
  • A fêmea de B. variegatus reproduz um filhote por gestação, embora já tenham sido observados dois filhotes aos cuidados de uma única fêmea (Queiroz, 1995; Bezerra et al., 2008). Um Bradypus cuculliger jovem arranhava a boca da mãe até que ela se abrisse e, em seguida, lambia os pedaços de folha que estavam lá foi observado por Beebe (1926). Os Bradypus variegatus jovens começam a se alimentar de folhas antes do desmame nutricional. Depois que a mãe carrega o filhote, por cerca de 6 meses, ela o abandona. A separação constituiu o desmame social. Na época do desmame social, ela deixa a parte do espaço onde havia criado o filhote e muda-se para outra parte diferente da floresta (Montgomery e Sunquist, 1978). Na natureza, por diversos motivos, alguns filhotes podem ficar órfãos, antes mesmo de se separarem dos cuidados das mães de forma natural. Infantes órfãos podem apresentam algum aprendizado adquirido com a mãe, mas quando são resgatados e mantidos em cativeiro, é necessário que sejam submetidos à processos de reabilitação em Centros de Triagem de Animais Silvestres, para estimular sua capacidade de independência em relação aos hábitos alimentares, locomotores e de proteção diante de possíveis predadores. Com o presente estudo, objetivou-se elaborar um protocolo de reabilitação para Bradypus variegatus filhotes órfãos mantidos no CETAS Tangará, Recife, Pernambuco. Elaborou-se um protocolo de reabilitação com intervenções, através de enriquecimentos ambientais de locomoção, alimentação e defesa, para atender as necessidades desses órfãos. A evolução foi acompanhada com auxílio de registros em fichas de acompanhamento. Um etograma elaborado constava a listagem dos comportamentos específicos da faixa etária. Os filhotes responderam, positivamente, tanto às diversas intervenções, resultando em um grande número de comportamentos observados, quanto aos enriquecimentos propostos, mostrando o quanto a aplicação do protocolo foi eficaz na evolução desses filhotes. Mesmo com algumas ocorrências ao longo do estudo, como uma fuga e dois óbitos, foi possível concluir o processo de reabilitação e soltura dos demais filhotes. Novas pesquisas são necessárias para aprimorar as práticas de reabilitação, reabilitação e monitoramento após a soltura.

  • Palavras-chave
  • Xenarthra, Pilosa, Enriquecimento ambiental, Comportamento, Etograma, Centros de Reabilitação.
  • Modalidade
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  • Zoologia Aplicada
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