SÍNTESE DOS ESTUDOS SOBRE A VARIAÇÃO TEMPORAL DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA EM ECOSSISTEMAS ESTUARINOS DE PERNAMBUCO

  • Autor
  • Maria Clara Eugênio de Amorim e Silva
  • Co-autores
  • Mauro de Melo Junior
  • Resumo
  • Os estuários são ambientes em que ocorre o encontro e interação entre água doce, água do mar, terra e atmosfera, sofrendo com variações constantes dos fatores abióticos, que influenciam diretamente na dinâmica dos organismos e produtividade desses ecossistemas. Assim, mudanças deste tipo, sejam físicas ou químicas, afetam a comunidade planctônica já que é composta por organismos capazes de definir variações em outros níveis da cadeia trófica por sua sensibilidade a estas alterações. Como metodologia optou-se por pesquisas em periódicos nacionais a fim de montar um acervo de trabalhos realizados em estuários no estado de Pernambuco, buscando “plâncton” “fitoplâncton”, “zooplâncton”, associado a “estuário” e “Pernambuco” (assim como correspondentes em inglês para cada palavra) como as palavras-chave. Logo em seguida, duas planilhas foram criadas: uma sendo limitada a obter informações como o título do artigo, nome dos autores, ano de publicação e etc; a segunda contém informações como dados bióticos (biomassa, produtividade primária, etc.) e abióticos (temperatura, nutrientes, etc.), além de haver a separação de trabalhos que estudavam o zooplâncton de estudos sobre o fitoplâncton, propondo assim uma posterior comparação de alguns dados em relação aos estudos dessas comunidades para melhores conclusões. Com essas informações, é possível obter um comparativo de localidades e as possíveis influências externas na comunidade zooplanctônica. Os parâmetros abióticos trouxeram mais dificuldade para associação com a comunidade zooplanctônica uma vez que não houve padronização nas medidas entregues. Desta forma, foi preferível apresentar apenas a presença ou ausência dos dados abióticos. O levantamento inclui 84 estudos, sendo 38 voltados ao zooplâncton. Referente a estes trabalhos sobre o zooplâncton, grande parte (25) foi realizada em estuários do estado, sendo o mais abordado o Canal de Santa Cruz (5). Em relação aos temas mais abordados, destacaram-se o qualitativo (17) e quantitativo (12). A metodologia amostral mais utilizada foi a rede planctônica (32). Já a forma de amostragem mais usada foi a de arrasto horizontal (31) (Tab. 1). A malha mais utilizada em conjunto a estes métodos foi a de 65 ?m (13), seguida da malha 120 ?m (6). Os dados abióticos, por não aparecerem em todos os estudos, o que dificulta a comparação média efetivamente, foram classificados apenas pela sua presença ou ausência nas pesquisas, posteriormente sendo comparados com estudos voltados ao fitoplâncton apenas para fins comparativos. Desta forma percebeu-se temperatura e salinidade são os dados mais mensurados no momento da coleta dos estudos voltados a comunidade zooplanctônica, estando presentes em 10 e 9 artigos, respectivamente. Em suma, foi notório que em estudos sobre o zooplâncton costeiro de Pernambuco, a maioria foi realizada em estuários, destacando-se os do Canal de Santa Cruz. Ademais, dentre os dados abióticos vinculados aos estudos de zooplâncton, os mais mensurados e explorados foram o de temperatura e salinidade, mas não foram verificados em todos os estudos. 

  • Palavras-chave
  • levantamento bibliográfico, estuário, zooplâncton, banco de dados
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