Introdução: Platão indicava o uso de música e dança no tratamento de terrores e angústias fóbicas. A música também influencia na circulação sanguínea, e hoje é um recurso utilizado no tratamento da ansiedade. A hospitalização de uma criança é um evento estressante, a equipe multiprofissional deve centrar o atendimento baseado no acolhimento e humanização. Objetivo: Discorrer sobre a musicoterapia, e seus benefícios no corpo em diversas situações. Método: Tratou- se de uma revisão de literatura. Esta revisão compreende oito fases: escolha do tema, elaboração do plano de trabalho, identificação, localização, compilação, fichamento, análise e interpretação e por fim a redação. Os dados foram coletados no portal da BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), utilizando-se os descritores música e criança obteve-se 1336 resultados, filtrando-se em idioma português, texto disponível e assunto principal a musicoterapia este número se reduziu para 13. Resultados: A influência da música pôde ser comprovada em bebês que nasceram prematuros e estavam hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva. Estes foram expostos à música de harpa, e após a exposição houve uma diminuição nos níveis do cortisol. Crianças autistas na fase pré-escolar apresentaram maior fator de socialização durante atividades que envolviam a presença da música. Conclusão: A música não é algo que apenas possui a função de entretenimento. A musicoterapia é um poderoso recurso que pode ser utilizado em prol da promoção de qualidade de vida e recuperação da saúde. Sua eficácia foi comprovada em diversos estudos que envolveram seres humanos.
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flavio marconiedson nunes
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