Introdução: A enurese noturna caracteriza-se pela presença de micção involuntária no período noturno, durante o sono, com frequência de 2 vezes por semana por 3 meses consecutivos, em crianças em faixa etária de deter o controle vesical. Nesse âmbito, a enurese provoca impactos negativos na infância. Logo, urge condutas precoce que cessem o quadro de eventos maléficos associados a enurese na pediatria. Objetivo: Abordar os impactos emocionais da enurese noturna na infância. Método: O trabalho avalia, por meio de uma revisão de literatura, os impactos emocionais da enurese noturna na infância. Realizou-se uma busca nos periódicos indexados nas bases de dados: Scielo, BVS, BIREME e LILACS. Foram utilizadas palavras chaves cadastradas nos Descritores em Ciências em Saúde (DeCS). Resultados: A enurese noturna tem sua maior incidência nas crianças de 5 a 7 anos. É classificada em primária: quando não existiu controle vesical prévio e, secundária: quando já houve controle vesical por no mínimo 6 meses. A etiologia é variável envolvendo fatores psíquicos, neurogênicos, genéticos e funcionais. Tal condição, é passível de gerar distúrbios que perduram por toda a vida resultando em baixa autoestima, dificuldade para desenvolver relações sociais com pais e colegas, ansiedade, angústia, depressão, constrangimento e distúrbios do sono. O diagnóstico é clínico e a conduta terapêutica exige tratamento multidisciplinar, com abordagem farmacológica e não farmacológica. Conclusão: A enurese noturna repercute com insegurança e desconforto social, afetando a qualidade de vida das crianças. Deste modo, requer medidas terapêuticas que sanem as possibilidades de impactos emocionais negativos na infância.
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flavio marconiedson nunes
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