Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se pela presença de déficit na comunicação e nas relações pessoais, bem como um interesse por atividades repetitivas, que podem se manifestar precocemente, entre 12 e 24 meses, levando a um prejuízo social. A identificação precoce desse transtorno está diretamente relacionada à implantação de medidas intervencionistas que desenvolvam melhora da funcionalidade e da qualidade de vida das crianças. Objetivo: Abordar a importância da identificação precoce do Transtorno do Espectro Autista na infância. Método: O trabalho avalia por meio de uma revisão de literatura a relevância da detecção precoce do TEA na infância. Realizou-se uma busca nos periódicos indexados nas bases de dados: Scielo, BVS, e LILACS, utilizando palavras chaves cadastradas nos Descritores em Ciências em Saúde (DeCS). Resultados: O Transtorno do espectro autista é considerado um transtorno global do desenvolvimento que cursa com déficits na comunicação e na interação social além de repetição de padrões restritos levando a um prejuízo adaptativo. A identificação de sinais precoces, nos primeiros 3 anos de vida é imprescindível para o bom desenvolvimento da criança, com benefícios individuais e sociais. Deste modo, é necessário que o profissional da saúde saiba identificar esses sinais e diagnosticar esse transtorno de forma adequada, orientando os familiares como proceder diante desse quadro. Conclusão: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) repercute com prejuízo na interação social, afetando a qualidade de vida das crianças e de seus familiares. Deste modo, o diagnóstico precoce desse transtorno e seu manejo adequado concernem melhor prognóstico.
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flavio marconiedson nunes
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