Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido por comprometimentos precoces no desenvolvimento socioeducativo e pela presença de comportamentos repetitivos e estereotipados.¹ Como o principal meio social da criança é sua família, esta sofre grandes alterações pós-diagnóstico. Objetivo: Analisar as alterações no convívio familiar com o diagnóstico de autismo infantil. Metodologia: Revisão narrativa, com busca nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVMS - descritores pesquisados “autismo infantil”, “diagnóstico do autismo”, “convívios familiares envolvendo crianças autistas”, na base Scielo-“autism diagnostic” e “autism in child”. Resultados: O presente estudo permitiu inferir que o autismo causa rupturas no contexto familiar, pois interrompe as atividades sociais comuns compartilhadas antes do diagnóstico, transformando o ambiente emocional.² A família se une à disfunção da criança, sendo tal fator determinante nas adaptações.² A limitação da criança afeta os relacionamentos entre ela e os familiares e entre outras pessoas de seu convívio social.²³ Assim, na medida em que a criança sente-se segura e protegida por sua família, criam-se conexões afetivas fortes e duradouras.¹ Conclusão: O diagnóstico do TEA, por se tratar de uma doença psíquica, não é concreto, e traz consequências ao meio social do indivíduo diagnosticado.¹ Além disso, embora seja difícil para as famílias lidarem com filhos autistas, é importante que todos vivam em um ambiente harmonioso e que proporcione um desenvolvimento infantil saudável. 4 Assim, acredita-se que esse tema necessite de mais pesquisas, visto que a discussão na literatura é escassa.
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flavio marconiedson nunes
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