Introdução: O estado de depressão inclui alterações cognitivas e psicomotoras. Os prejuízos da depressão na infância acometem principalmente o desenvolvimento, podendo ser em nível físico e psicossocial, com efeitos até mesmo no crescimento saudável infantil¹. Desse modo, devido à amplitude das consequências, a terapia lúdica consiste em considerar as necessidades infantis, isto é, a indispensabilidade das brincadeiras e a influência que o ambiente impõe sobre a aquisição e manutenção de comportamentos². Objetivo: Descrever a importância da terapia lúdica no tratamento da depressão infantil, considerando as principais consequências no desenvolvimento psicossocial da criança. Métodos: Foi realizada uma revisão narrativa de literatura, utilizando-se o descritor “Depressão Infantil”, acrescido pelos qualificadores “Terapia lúdica” e “Comorbidades”, totalizando 10 artigos. As bases eletrônicas pesquisadas foram SciELO (Scientific Electronic Library Online) e MEDLINE. Resultados: Essa revisão pontuou a terapia lúdica como as estratégias que consistem em utilizar formas para que a criança expresse o seu sentimento, como desenhos, pinturas, bonecos, jogos, fantasias, músicas, massas de modelagem, assim sendo, tudo aquilo que permita uma situação natural e ambiente leve. Assim, a terapia comportamental infantil utiliza brincadeiras, de modo que, proporcione benefícios para as interações sociais da criança. Conclusão: Dessa forma, foi evidenciado que a terapia ajuda a evocar pensamentos e sentimentos, fazendo com que a criança possa realizar uma análise funcional do seu próprio comportamento. Essas terapias também são capazes de modificar os significados de traumas e conflitos, tornando a criança dona da situação, apresentando assim um valor terapêutico significativo na depressão.
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flavio marconiedson nunes
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