Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que gera dificuldades na comunicação e interação social, e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, cujas manifestações variam em grau de severidade. Um estudo realizado nos Estados unidos em 2018 indicou uma prevalência de 1:59 (CDC, 2018). A intervenção precoce tem relação com o desenvolvimento da criança facilitando sua inserção na vida escolar e sua interação social. A prioridade independente do grau de deficiência mental é o seu desenvolvimento cognitivo. Objetivo: identificar as principais terapias e principais fatores observados em intervenções realizadas em crianças com o TEA. Método: Realizou-se busca na base de dados LILACS e como descritores: “transtorno autístico/terapia” e “infantil”. Foram pesquisados textos completos com o aspecto clínico relacionado à terapia de crianças, nos últimos 10 anos. Foram encontradas quatro publicações relevantes. Resultados: Nas últimas décadas, a intervenção terapêutica fonoaudiológica tem sido enfatizada como um modo de adequação social do comportamento comunicativo, possibilitando uma inclusão da criança autista em seu meio social. Observou-se importante intervenção terapêutica fonoaudiológica com a participação da família para adequação das habilidades de interação social, comunicação verbal e não verbal e ampliação do repertório de interesses e atividades. Dessa forma, verifica-se que a participação ativa dos pais na terapia é um preditivo na resposta da criança com o TEA. Conclusão: A realização do diagnóstico precoce, aceitação e envolvimento dos pais e início da terapêutica imediata possibilitam o melhor prognóstico.
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flavio marconiedson nunes
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