Introdução: A hipotermia é fundamental para determinar o prognóstico do recém-nascido, estando associada à maior taxa de mortalidade infantil, principalmente em países subdesenvolvidos. A vulnerabilidade sobre a termorregulação advém da própria imaturidade neurológica e à alta taxa metabólica. A mudança do ambiente intra-uterino para o extra-uterino traz uma necessidade de adaptação muito rápida. O Ministério da Saúde (MS) preconiza utilização de alguns cuidados ao nascer: a manutenção da temperatura da sala de parto maior ou igual a 25ºC, preaquecimento dos campos para recepcionar o RN, secá-lo adequadamente e remoção dos campos úmidos, já para os RN de muito baixo peso são necessários maiores cuidados. Objetivo: Demonstrar a importância dos cuidados e da prevenção da hipotermia neonatal, sobretudo no pré-termo. Método: Foi realizada revisão de literatura nas plataformas de dados Jornal de Pediatria, Scielo, LILACS, com as palavras chave hipotermia e hipotermia neonatal. Resultados: Ficou evidente que a situação econômica interferiu nos prognósticos de RN com hipotermia, demonstrou-se a importância da educação continuada dos profissionais de saúde através do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, sendo capaz de reduzir os índices de hipotermia de admissão. Além do método “Mãe Canguru” o qual reduz a atividade motora, diminuindo a taxa de metabolismo do RN. Foi sugerida uma mudança na forma de classificação da hipotermia adotada pela OMS. Conclusão: Há a necessidade de maiores estudos em populações brasileiras, ficando evidente a importância da manutenção da temperatura corporal neonatal, sobretudo em RN de muito baixo peso, podendo influenciar no seu prognóstico.
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