Introdução: A utilização de cuidados paliativos em recém-nascidos na unidade de terapia intensiva neonatal tem sido evidente a mais de trinta anos, sendo introduzida primordialmente na década de 1980, nos Estados Unidos. Sua evolução foi possível pela mudança no pensamento clínico de que os neonatos não sentiam dor. Objetivo: Analisar na literatura os cuidados paliativos neonatais e suas condutas, evidenciando a importância das famílias nesses cuidados. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos disponíveis no PubMed, dos últimos cinco anos, que abordassem e estivessem em consonância com o tema proposto. Resultados: Os resultados evidenciaram que os cuidados paliativos neonatais em pacientes com condições limitadas de vida incluem principalmente aspectos físicos, como manejo dos sintomas, emocionais, sociais e suporte espiritual, considerando os diferentes tipos de culturas. As ações se concentram , em sua maioria, em ampliar a qualidade de vida do recém-nascido e auxiliar as pessoas com vínculo afetivo que o cercam. A incorporação das famílias nessas circunstâncias tem mudado os paradigmas da terapia intensiva neonatal, somatizando bons resultados para o processo. As equipes de tratamento procuram modificar o foco limitado em curar os problemas médicos pediátricos em direção a um foco que também requer parcerias efetivas com os familiares. O termo Newborn Intensivo Parenting Unit (NIPU), Unidade Parental Intensiva Neonatal, foi derivado para capturar essa perspectiva. Conclusão: Os cuidados paliativos em neonatologia podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos recém-nascidos em estágios de comprometimento da saúde e podem recorrer ao apoio ativos dos familiares como membros importantes.
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flavio marconiedson nunes
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