HEMANGIOMA DA INFÂNCIA: UMA REVISÃO DE SUA EPIDEMIOLOGIA, SIGNIFICÂNCIA CLÍNICA E CONDUÇÃO

  • Autor
  • Carolina Matos da Silva Oliveira
  • Co-autores
  • Ana Cláudia Gomes Prates , Karla Barezzi Vieira Fernandes
  • Resumo
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    Introdução: O hemangioma da infância (HI) é o tumor vascular benigno mais comum na criança. Afeta cerca de 10% dos lactentes no primeiro ano de vida. Sua etiologia permanece obscura. Objetivo: Apresentar os achados da literatura referentes ao hemangioma da infância, haja vista sua importante incidência e a necessidade de difundir seu significado clínico e adequado manejo. Metodologia: Realizou-se, em Outubro de 2018, revisão sistemática da literatura sobre o tema na base de dados SciELO, utilizando os descritores “hemangioma da infância” e “infantile hemangioma”, e incluindo somente publicações dos últimos 4 anos em português ou inglês. Resultados: Seis artigos, evidenciando que: Os HIs manifestam-se entre 2 semanas a 2 meses após o nascimento; podem ser únicos (80%) ou múltiplos e envolver um ou mais sistemas. Acomete mais frequentemente a pele, sendo cabeça e pescoço (60%) e tronco (25%) as áreas mais afetadas. Comumente, a história e o exame clínico definem a diagnose. Estudo anatomopatológico com pesquisa de biomarcadores específicos como o GLUT 1 pode ser útil para auxiliar no diagnóstico diferencial. A maioria dos casos não requer intervenção e as lesões regridem espontaneamente. 10 a 20% dos pacientes necessitarão de tratamento (Quadro 1). Ulceração é a complicação mais comum. Outros agravos relacionam-se ao efeito compressivo do tumor em expansão, variando segundo o sítio anatômico, a citar a região parótida, a área orbital e as pálpebras.  Conclusão: HIs são os tumores vasculares benignos mais comuns na infância. 80% dos casos não requerem tratamento, ocorrendo involução completa na maioria.

  • Palavras-chave
  • Hemangioma da infância, infantile hemangioma, tumor vascular
  • Área Temática
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