Introdução: Transtorno de Espectro Autista (TEA) englobam as manifestações comportamentais que causam comprometimentos qualitativos no desenvolvimento sociocomunicativo, atividades que limitam ou dificultam o funcionamento diário do indivíduo. Os primeiros sintomas aparecem entre 12 e 24 meses de vida, época do início da interação da criança com o meio. Objetivos: Discutir sobre os fatores neonatais que podem predizer crianças com riscos de desenvolverem o TEA, esclarecer os principais sintomas desse transtorno, enfatizar a necessidade do diagnóstico e intervenção precoce. Metodologia: Artigos de revisão, 03, em idioma inglês e português entre os anos de 2014 a 2018, retirados das bases de dados Scielo, Pubmed e SBP. Resultados: Estudos mostraram que o baixo índice do apgar está associado a maior risco de TEA, fatores como sexo, idade gestacional e outros podem contribuir para essa associação. Pesquisas realizadas mostraram que o primeiro sintoma notado foi alteração do comportamento social porém, o mais relatado é o atraso da fala. O instrumento de triagem Modified Checklist for Autism in Toddler (M-CHAT) é a ferramenta utilizada no Brasil, uma vez, que não há instrumentos específicos para diagnóstico. Conclusão: O baixo índice do apgar está associado a maior risco de TEA, entretanto, os resultados são inconsistentes sendo necessário mais estudos. A percepção dos sintomas do TEA pelos cuidadores é fundamental para diagnóstico e intervenção precoce, contribuindo para melhora clínica. No Brasil, usa-se uma ferramenta de triagem para o TEA, uma vez que, a construção de instrumentos específicos para diagnósticos ainda é precoce.
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flavio marconiedson nunes
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