Investigação De Diferenças Sexuais Nas Alterações Estruturais E Funcionais Vasculares Em Resposta À Hiperativação Beta-Adrenérgica

  • Autor
  • Camila Beatriz Risso da Vitória
  • Co-autores
  • Luciana Venturini Rossoni , Ana Paula Couto Davel
  • Resumo
  • A hiperativação de receptores adrenérgicos consiste em um importante mecanismo fisiopatológico envolvido em doenças cardiovasculares (DCVs). Em modelos experimentais, a hiperestimulação ?-adrenérgica (?-AR) com isoproterenol reflete vários dos danos cardiovasculares da hiperativação simpática, incluindo disfunção vascular associada a estresse oxidativo, a fatores inflamatórios, ao aumento da resposta vasoconstritora e à disfunção endotelial. Tais efeitos foram demonstrados em machos, porém não há estudos que demonstram o impacto deste mecanismo fisiopatológico em artérias de fêmeas. Sabe-se que a atividade ?-AR pode ser modulada distintamente por estrógenos e andrógenos e que a expressão e atividade fisiológica dos ?-AR na vasculatura varia entre os sexos. Em animais hipertensos, a atividade ?-AR fisiológica contribui para maior vasodilatação e menor pressão arterial em comparação aos machos. Frente a esse cenário, levantamos a hipótese de que os efeitos da hiperativação ?-AR na reatividade vascular, assim como na estrutura de artérias de condutância e resistência são distintos entre os sexos. Portanto, no presente estudo temos o objetivo de investigar um possível dimorfismo sexual nos efeitos da hiperestimulação ?-AR com isoproterenol na estrutura e função da aorta (artéria de condutância) e da artéria mesentérica (artéria de resistência) de camundongos. Para tal, serão utilizados camundongos (C57BL6/J, 12 semanas), machos e fêmeas que serão divididos nos seguintes grupos experimentais: a) controle macho (C-M); b) controle fêmea (C-F); c) isoproterenol macho (ISO-M); d) isoproterenol fêmea (ISO-F). O isoproterenol (grupos ISO) e seu veículo (grupos C) serão administrados durante 7 dias (15 µg/g/dia, s.c.). Após a eutanásia, em aorta e artérias mesentéricas de resistência (AMR) serão avaliados a reatividade e o remodelamento vascular, assim como a composição da matriz extracelular. Em AMR serão ainda avaliados a rigidez e o tônus miogênico. Como as alterações mecânicas, estruturais e funcionais nos vasos sanguíneos são mecanismos envolvidos na gênese, manutenção e/ou agravamento de DCVs associadas à hiperativação adrenérgica, com esses achados espera-se expandir o conhecimento de possíveis diferenças sexuais nos mecanismos fisiopatológicos associados a DCVs, contribuindo na busca por possíveis alvos terapêuticos sexo-específicos. 

    Palavras-chave: Dimorfismo Sexual; Função endotelial; Isoproterenol.

    Apoio financeiro: FAPESP (2022/12456-8; 2023/01444-1)

     

  • Palavras-chave
  • Dimorfismo Sexual, Função endotelial, Isoproterenol
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Projetos Científicos
Voltar
  • Trabalhos originais
  • Projetos Científicos

Comissão Organizadora

Gustavo Carvalho
Luiza Malacco
Eliana Hiromi Akamine
Profª Drª Luciana Venturini Rossoni
Ana Paula Couto Davel
José Wilson do Nascimento Corrêa
GIULIA ALESSANDRA WIGGERS
Alice Valença Araújo

Comissão Científica