Composição Corporal e Perfil Antioxidante de Ratas Wistar sob Estresse Gestacional

  • Autor
  • Raílla Kling Dutra
  • Co-autores
  • Juliana Arruda de Souza Monnerat , Bianca Bittencourt Lucchetti , Pedro Ribeiro de Souza , Matheus Azevedo Carvalho Martins , Juliana Mentzinger , Gabriel Fernandes Teixeira , Felipe Azeredo Sodré , João Pedro de Lacerda Gama Soares , Larissa Lirio Velasco , Helena Naly Miguens Rocha , Antonio Claudio Lucas da Nóbrega , Natalia Galito Rocha , Renata Frauches Medeiros
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O estresse pode desencadear efeitos deletérios no organismo. Quando causado no período gestacional, pode impactar fisiologicamente a gestação, lactação e pós-lactação, com possíveis danos metabólicos. Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar o impacto do estresse gestacional sobre a composição corporal e perfil antioxidante em ratas Wistar no período pós-lactação. MÉTODOS: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Uso de Animais da Universidade Federal Fluminense, protocolo n° 9518170621. Ratas Wistar em idade fértil foram submetidas ao acasalamento na proporção de duas fêmeas para cada macho. Após a confirmação de gestação por lavado vaginal, as mesmas foram divididas em dois grupos (n=7/grupo): Controle (C) e Estresse Variável (EV). Do 14° ao 21° dia gestacional, as fêmeas do grupo EV passaram por protocolo de estresse com 4 estímulos estressores. Após a lactação, as ratas foram anestesiadas e eutanasiadas para coleta de sangue por punção cardíaca, a qual as alíquotas foram armazenadas em ultrafreezer para realização das dosagens antioxidantes através de kit específico. A composição corporal foi realizada pelo método de carcaça. Os dados foram testados quanto a sua normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk e os grupos comparados pelo teste T não pareado. Os resultados foram considerados significativos quando p<0,05. RESULTADOS: Não foi observada diferença significativa (p=0,85) entre grupo C (258,4g ± 3,80) e EV (257,4g ± 3,04) em relação a massa corporal. No entanto, a proteína corporal registrou diferença (p=0,05) entre os grupos C (9,62% ± 0,46) e EV (8,11% ± 0,33), enquanto e o perfil lipídico demonstrou tendência (p=0,08) para o grupo EV (8,47% ± 0,47) ser maior em relação ao grupo C (7,34% ± 0,36). Sobre o perfil antioxidante, tanto a enzima superóxido dismutase (p=0,99; C= 6,82 ±  0,21; EV= 6,81 ± 0,31) quanto a catalase (p=0,76; C= 10,41 ±  2,08; EV= 9,61 ±  1,47) não demonstraram diferença significativa. CONCLUSÃO: O estresse gestacional foi capaz de alterar a composição corporal sem mudanças na massa corporal, demonstrando ser um potencial influenciador nos compartimentos, sem causar impacto no perfil antioxidante.

    APOIO FINANCEIRO: FAPERJ, CNPq, CAPES, PROPPI/UFF.

  • Palavras-chave
  • Estresse variável, gestação, composição corporal.
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