O PAPEL DAS TÉCNICAS NA ECONOMIA URBANA: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DOS USOS DE NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO PELOS TRABALHADORES DO CIRCUITO INFERIOR EM UNIÃO DOS PALMARES – AL

O PAPEL DAS TÉCNICAS NA ECONOMIA URBANA: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DOS USOS DE NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO PELOS TRABALHADORES DO CIRCUITO INFERIOR EM UNIÃO DOS PALMARES – AL

• Autor
• Erlane Virgulino da Silva
• Co-autores
• Reinaldo Sousa , Jerlane Ferreira da Silva , Tainá Mendonça da Silva Lima , Dirceu Ribeiro Dias , Wanessa Estefanny Pereira da Silva
• Resumo

• RESUMO - Este projeto de pesquisa buscou investigar o impacto das novas

  tecnologias no Circuito Inferior da Economia Urbana em União dos Palmares,

  Alagoas, com foco nos trabalhadores informais da cidade. A pesquisa adotou

  uma abordagem geográfica para entender como essas tecnologias influenciam

  as dinâmicas socioeconômicas, as relações de trabalho, a organização espacial

  e as interações sociais dentro deste contexto econômico específico. A

  metodologia incluiu a coleta de dados primários, através de entrevistas com os

  trabalhadores informais, e observações diretas do ambiente urbano e dos locais

  de trabalho. Além disso, foram utilizados dados secundários de pesquisa

  bibliográfica, relatórios governamentais e estudos anteriores. Para a construção

  teórica nos utilizamos de autores como Santos (2009) para a concepção de

  espaço; Raffestin (1993) para a construção da concepção de território usado;

  Santos e Silveira (2006) para discussão do período técnico científico

  informacional e os Circuitos da Economia Urbana. Dentre os resultados,

  podemos destacar: a maioria dos feirantes tem mais de 40 anos, refletindo a

  baixa participação dos jovens nessa atividade; Apenas 2% dos feirantes são

  provenientes de Santana do Mundaú, Branquinha, São José da Laje e

  Ibateguara. Portanto, somente 7,8% dos feirantes vêm de outras localidades não

  adjacentes, fora da Região Imediata de União dos Palmares; A maioria dos

  feirantes está na atividade há mais de 10 anos, com 70,6% dos entrevistados

  afirmando que estão no ramo há pelo menos uma década. A maioria dos

  feirantes se declara autônoma, com 96,1% dos entrevistados afirmando não

  possuir vínculo com loja ou franquia. De maneira geral, os comerciantes fazem

  uso de alguma tecnologia digital. Pelo menos 80,4% afirmam utilizar, ao menos,

  o celular como ferramenta de trabalho, pois consideram que facilita o pagamento.

  Cerca de 60,8% dos comerciantes utilizam maquininhas ou outros meios para

  realizar pagamentos via cartão de crédito (Gráfico 04), demonstrando uma

  evolução digital por parte dos feirantes e uma preferência dos clientes pelo

  pagamento eletrônico. Espera-se que os resultados proporcionem uma compreensão dos padrões de adoção das novas tecnologias pelos trabalhadores

  informais, uma análise dos seus impactos socioeconômicos, a identificação de

  mudanças na organização espacial e nas interações sociais, bem como uma avaliação do potencial dessas tecnologias para o desenvolvimento local. 

• Palavras-chave
• Circuitos da Economia. Feira Livre. Economia Urbana. Tenologias. Globalização.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Campus V - Ensino, Pesquisa e Extensão