O presente trabalho objetiva refletir sobre a articulação de saberes existentes na presença de museu dentro de uma escola. A partir de pesquisa qualitativa analisa as possibilidades político-pedagógicas durante o processo de preservação da memória escolar. Pedagógicas, no sentido, de estabelecimento de critérios e escolhas didáticas para viabilizar a aprendizagem. Político, no momento, de eleição de acervo, composição estrutural, conservação material e circulação de visitantes são elementos constituidores de formação/fortalecimento de identidades. Este trabalho baseia-se em experiência da musealização de uma escola municipal em São Leopoldo, enquanto espaço de descoberta, reencontro, revitalização, respeito aos saberes da comunidade escolar, protagonista de sua História. Entende-se que o direito à memória, ao passado, é um princípio de cidadania. A memória dá sentido às identidades coletivas. Desta forma, o trabalho, apoiado em Hall (2001) e Lima (2017) pensa-se o caráter educativo do museu vinculado à escola, espaço formal de ensino-aprendizagem, como elemento importante na formação da cidadania.
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