Diversas são as problemáticas que se apresentam no cotidiano da população em situação de rua: preconceito, invisibilidade aos olhos da sociedade e dos poderes públicos e obstáculos diversos no acesso aos direitos sociais e políticas públicas. Nesse cenário, torna-se importante analisar as políticas públicas voltadas às pessoas em situação de rua, destacando-se o papel da assistência social e da intersetorialidade. Além disso, é essencial traçar uma ampla compreensão acerca do quanto o levantamento de dados oficiais sobre a população em situação de rua vem sendo tratado com descaso no Brasil, bem como os serviços oferecidos a estes sujeitos sociais, que não se utilizam plenamente da intersetorialidade enquanto instrumento de ampliação, conexão e articulação entre serviços e políticas. Somam-se aos desafios profissionais as características conservadoras e reacionárias da atual conjuntura, na qual se observam, entre outras ações, a regressão de direitos, a subtração de investimentos na área social e o sucateamento dos serviços públicos disponíveis, ainda mais evidenciadas pela crise sanitária imposta pela pandemia global de COVID-19. Nesse sentido, o artigo que se segue foi construído valendo-se de uma revisão bibliográfica de textos que tratam o assunto, levantados em fontes diversas, tais como documentos jurídicos, artigos de revistas acadêmicas, entre outros.
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