Atualmente no Brasil a epidemia do vírus da imunodeficiência adquirida é predominantemente de transmissão sexual e é concentrada em populações-chave, onde estão os homens que fazem sexo com outros homens (HSH), essa população sofre com o preconceito, estigma e violência em diversos ambientes. As organizações não governamentais (ONGs) atuam nos direitos sociais, na disseminação do conhecimento, na educação em saúde, em prol do coletivo e fornecendo conhecimento jurídico e terapias de apoio. O objetivo principal é descrever e analisar a participação de homens que fazem sexo com homens em ONG, relacionando a discriminação. Foi realizado uma análise de artigos já publicados sobre a participação em ONGs e discriminação sofrida pela população de Homens que fazem sexo com outros homens, e que utilizaram a técnica amostral RDS (Respondent Driven Sampling) para recrutar os elementos da rede. Apenas um artigo encontrado que tratava da tal temática de acordo com os critérios de pesquisa. Para fundamentar a pesquisa correlacionamos outros artigos de acordo com a temática geral. É necessário que existam mais políticas e serviços de saúde voltada para essa população chave, como o testagem, campanhas de combate ao preconceito e a homofobia, atuando na saúde integral. Devido ao medo de exposição e do preconceito, os homens que fazem sexo com outros homens estão procurando menos os serviços de saúde. E as ONGs tem papel importante no combate contra todos os tipos de discriminação e violência sofridas por essa população.
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