O movimento das cidades educadoras teve seu início no ano de 1990 em Barcelona, após sendo utilizadas para criações de políticas governamentais, como o Programa Mais Educação no Brasil (COSTA; PAIVA, 2017). Essas cidades educadoras são consideradas municípios que incluem seus moradores realizando atividades que abrangem todos os indivíduos, em todas as faixas etárias e em todos os espaços (BRASIL, 2011), e que atualmente se encontram situadas em 34 países. Para que um município se torne uma cidade educadora é necessário que se cumpram alguns requisitos, o primeiro é a inscrição na Rede Brasileira de Cidades Educadoras (REBRACE). É necessário, o resgate histórico para que se possa encontrar a verdadeira identidade da cidade, para promover uma troca de conhecimentos e aprendizagens utilizando as experiências locais como elemento fundamental para a sua disseminação. As ações estratégicas devem ter a colaboração de toda a comunidade, não sendo uma ação isolada da Prefeitura, mas todos possuindo cada um a sua importância. O objetivo deste trabalho é verificar quais municípios brasileiros são considerados cidades educadoras. A obtenção de dados foi realizada por meio de consulta a dados secundários disponíveis de forma eletrônica no site oficial da REBRACE. Verificou-se que atualmente no Brasil são 21 cidades certificadas como cidades educadoras, sendo as seguintes: Horizonte (CE), Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Camargo, Carazinho, Caxias do Sul, Marau, Nova Petrópolis, Porto Alegre, Santiago, São Gabriel, Soledade (RS), Guarulhos, Mauá, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São Paulo e Sorocaba (SP). Como visto, a nível nacional as cidades educadoras se encontram localizadas predomiantemente nas regiões sul e sudeste do país. Todavia, além de detectar quais são os municipios participantes, ressalta-se a necessidade de novos estudos que visem averiguar a atuação dos gestores dos munícpios quanto à sua prática e engajamento deste projeto.
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