As doenças ocupacionais que incluem também os transtornos mentais decorrentes do trabalho, configuram-se como um problema de saúde pública de ordem mundial, que oneram os cofres públicos e impactam os aspectos sócioeconômicos das nações no geral. No Brasil, os afastamentos dados por doenças mentais é algo também muito expressivo que promove contínuas revisões na Política Nacional da Saúde Mental e em programas voltados à prevenção e minimização deste risco. Neste sentido este estudo, por meio de uma revisão de literatura, propôs-se a compreender as causas comuns que levam ao absentismo e afastamento de trabalhadores dos serviços públicos por conta de transtornos mentais, o que exigiu discorrer-se sobre a evolução do conceito de trabalho, caracterizando-se a relação trabalho x saúde que promove o surgimento das doenças ocupacionais/transtornos mentais, apresentando os adoecimentos comuns causados no ambiente ocupacional dos serviços públicos, e destacando formas para ter uma boa saúde mental no trabalho. Se fez possível concluir que muitos são os estudos conduzidos sobre esta temática, nos quais se evidencia, que o transtorno mental e comportamental classificado no geral na CID-F voltados aos servidores públicos no Brasil e que conduz à afastamentos diversos, se dá principalmente pelo estresse do cotidiano, pela falta de motivação e pela depressão, aspectos comuns à qualquer classe trabalhadora deste século XXI, atingindo níveis muito expressivos, onerando demasiadamente os cofres públicos e impactado o contexto sócioeconômico do país. Para tanto muitas são as ações e programas voltados a prevenção e redução desta realidade, todavia para que isto se torne efetivo e eficaz é imprescindível uma participação maior dos governos municipais e estaduais, o que infelizmente ocorre a passos muitos lentos.
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