A fase mais importante de uma criança na educação é o Ensino Fundamental, pois é neste momento que ela adquire constructos cognitivos e emocionais básicos para seu desenvolvimento como estudante e cidadão. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico, o qual está presente desde a infância, apresentando déficits nas dimensões sócio comunicativas e comportamental (APA, 2013). O autista apresenta um transtorno que gera alterações na capacidade de comunicação, provocando sintomas que causam bloqueio na forma de expressar ideias e sentimentos, dificultando a interação social do mesmo. O objetivo do trabalho é abordar as tensões percebidas no processo de inclusão das crianças diagnosticadas com autismo no ambiente escolar. Realizou-se uma revisão de literatura sobre a necessidade de especialização pedagógica no curso de Educação especial e a sensibilização de graduandos na referida área e, também, daqueles que já estão em serviço. Utilizou-se a análise documental de artigos científicos que tratam sobre a temática do estudo. A leitura possibilitou um amplo espaço de esclarecimentos para conclusões em relação à inclusão educacional de crianças com TEA no Brasil. O estudo também faz um levantamento das estratégias e políticas adotadas pelas escolas brasileiras para receber alunos com TEA. Constatou-se, com base nos estudos feitos até este momento, que é necessária uma formação específica sobre o autismo e os desafios da educação inclusiva, possibilitando aos professores compreender os fundamentos sócio-interativos adequados. Portanto, considera-se essencialmente necessário estabelecer estratégias na formação docente para a convivência interativa com os alunos especiais em âmbito escolar e social, reformando práticas pedagógicas partindo de uma reflexão crítica aos métodos inclusivos.
Comissão Organizadora
Centro de Estudos Interdisciplinares - CEEINTER
Seminário
Comissão Científica