O presente texto versa sobre uma atividade desenvolvida com professores/as da rede pública de ensino de um município do Rio Grande do Sul, que ocorreu a partir de uma integração entre o projeto de extensão universitária “Cidade Viva: Intervenção Urbana como ato comunicacional” e o grupo de pesquisa “Criança na Mídia: Núcleo de Estudos em Comunicação, Educação e Cultura”, ambos da Universidade Feevale. O objetivo do artigo centra-se em uma discussão que vai além da teoria, atingindo a prática e considerando as vivências dos sujeitos, de modo a pensar os Direitos Humanos não somente enquanto diretrizes, mas como ideias que fomentam ações e se manifestam no cotidiano da comunidade escolar. Teórico-metodológicamente o artigo traz uma reflexão pautada na noção de Direitos Humanos, bem como, parte de uma análise que toma como base os estudos de Zygmunt Bauman sobre identidade e que nos levam a compreender a importância do debate sobre o Outro, os modos de sociabilidade, a noção de comunicação/mídia na escola. O território escolar ocupa na sociedade um local primordial como espaço para o fortalecimento das identidades múltiplas e plurais da infância, assim como, é na escola que temos a oportunidade de potencializar o debate sobre Direitos Humanos a partir das particularidades de cada sujeito/a e seu entorno.
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