A análise de Protocolos do “Distanciamento Controlado-Educação Primeiros Passos” do governo do estado do Rio Grande do Sul apresentado à sociedade no dia 29/05/2020, traz em seu conteúdo adequações para atender o sistema educacional, uma delas a nova modalidade, o Ensino híbrido. Este estudo tem como objetivo a análise da etapa 1 deste protocolo e método Análise de Conteúdo de Bardin (2011). Considerando neste contexto social e educacional, a pandemia de covid-19, a possibilidade e permanência do ensino remoto, acrescentando a este o uso de tecnologias na modalidade híbrida, esta modalidade será para todas as redes e prevê também que seja para todos os níveis. Se tornando um desafio, pois, passa a ser obrigatório a implantação na educação infantil, anos iniciais e anos finais do ensino fundamental, onde temos o maior fluxo de estudantes. A modalidade híbrida é característica do ensino da educação a distância e há muito no Brasil, apesar disso, é a primeira vez que será implantada em níveis de ensino de faixas etárias menores. Além disso, foi possível observar que o ensino especial não mereceu grande detalhamento, visto as especificidades de seu público alvo. Apenas foi mencionado ao final da página fora dos quadros A, B, C e D e assinalado com um asterisco, em letras diminutas dizendo que terá o retorno em conjunto com o respectivo nível. Tornando este um momento de adaptabilidade diante das condições de acesso e permanência dos alunos das escolas públicas no estado. A pesquisa documental demonstra que o texto elenca prioridades do plano estadual de implantação das atividades remotas, a oferta de conectividade, garantia de dispositivos, criação de ambientes de aprendizagem, capacitação de professores, e desenvolvimento de currículos específicos e adaptados, contudo, as deficiências do setor educacional em uma zona de experimentação e a ausência de políticas públicas ainda são gigantescas.
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