Ciclo Fenológico da Canola em Monte Carmelo, MG

Ciclo Fenológico da Canola em Monte Carmelo, MG

• Autor
• Eduardo Oliveira Nascimento
• Co-autores
• Denner Borges Rezende , Deyvid da Silva Gallet , Renato Aurélio Severino de Menezes Freitas , Siro Paulo Moreira , Odair José Marques
• Resumo

•  

  Ciclo fenológico da Canola em Monte Carmelo, MG

   

  Eduardo Oliveira Nascimento¹ (eduardooliagro@gmail.com), Denner Borges Rezende1, Deyvid da Silva Gallet1, Renato Aurélio Severino de Menezes Freitas1, Siro Paulo Moreira1, Odair José Marques1

   

  1 Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, MG

   

  A canola (Brassica napus L. var. oleífera) é uma espécie oleaginosa da família das crucíferas, incorporada nos sistemas de produção da Região Sul do Brasil, devido a sua adaptação a ambientes frios. Apesar disso, nos últimos anos há contínuas tentativas de expandir a cultura para a Região do Brasil Central, sobretudo para o Cerrado. Assim, faz-se necessário o estudo bioclimático da espécie num ambiente mais quente e seco do que na Região Sul. Além do uso na alimentação humana, o óleo de canola tem sido utilizado na obtenção de biocombustível e do farelo de canola, rico em proteínas que pode ser utilizado na ração animal. Deste modo, objetivou-se com este trabalho observar o comportamento de cinco cultivares comerciais de canola no ambiente climático de Monte Carmelo, MG. O ensaio foi conduzido no Campo Demonstrativo e Experimental da Universidade Federal de Uberlândia, no campus Monte Carmelo (18º 43’ 30’’ S 47º 29’ 56’’ W), durante o período de outono/inverno de 2019. O delineamento experimental foi blocos ao acaso, com cinco cultivares Diamond, Hyola 575, Hyola 433, Alht B4 e Nuola 300, em quatro repetições. Os mesmos tratos culturais foram aplicados a todos os tratamentos. Avaliou-se os dias de ocorrência de cada estádio fenológico a partir da emergência das plântulas. Os dados foram submetidos à análise de variância. Como não houve diferença significativa entre os tratamentos, optou-se por apresentar a análise descritivas. As fases de plântula, roseta e elongação apresentaram média de 14 dias cada uma. A floração ocorreu durante 16 dias e a fase de maturação foi a mais longa com média de 39 dias. Em média o ciclo fenológico da canola foi de 97 dias. As cinco cultivares tem comportamentos semelhantes no seu ciclo fenológico, ou seja, todas podem serem posicionadas na região do cerrado mineiro.

   

  Palavras-chave: Biocombustível, oleaginosa, proteínas.

   

  Apoio financeiro: Embrapa - Trigo.

   

• Palavras-chave
• Biocombustível, oleaginosa, proteínas
• Área Temática
• Fitotecnia