Herbicidas pós-emergentes em cultivares de trigo do cerrado

Herbicidas pós-emergentes em cultivares de trigo do cerrado

• Autor
• Gabriel Ivan Ilidio Duarte
• Co-autores
• Andreza Mendes Oliveira , Renato Aurélio Severino de Menezes Freitas , Denner Borges Rezende , Vanoli Fronza , Odair José Marques , Edson Aparecido dos Santos
• Resumo

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  O trigo é um importante componente da dieta brasileira, no entanto, mais da metade do grão consumido aqui é importado. Recentemente, cultivares têm sido melhoradas para introdução no cerrado, mas, em vitude de o trigo do cerrado estar sujeito a condições diferentes daquelas do sul do país, acredita-se que o comportamento das cultivares frente aos herbicidas utilizados no sul, possa ser diferente no cerrado. Objetivou-se avaliar o comportamento de cultivares de trigo do cerrado após tratamento com herbicidas na pós-emergência. Foi montado um experimento de campo, delineado em 4 blocos ao acaso. Duas cultivares de trigo (BRS264 e BRS404) foram semeadas em parcelas de 6 x 1 m, em 5 linhas. Na área de implantação do experimento observou-se a presença de: Amaranthus viridis, Amaranthus hybridus, Commelina bengalensis, Commelina difusa, Bidens pilosa, Bidens Subalternans, Portulaca oleraceae, Euphorbia heterophylla, Digitaria sanguinalis, Digitaria insularis, Lepidium virginicum, Eleusine indica Ipomoea triloba Sonchus oleraceus, Emilia fosbergii.  Os herbicidas bentazon, bentazon+imazamox, clodinafop-propargil, fenoxaprop-p-ethyl, fenoxaprop-p-ethyl+iodosulfurom-methyl, iodosulfurom-methyl, metsulfuron-methyl e pyroxsulam foram pulverizados, em dose comercial, aos 25 dias após a emergência (pré-perfilhamento) das cultivares. 10 dias após a pulverização, as plantas de trigo foram avaliadas quanto à intoxicação e as plantas daninhas foram avaliadas quanto ao controle. Os dados foram submetidos à análise de variância, e quando significativos, comparados por meio do teste de Tukey. Foi observado efeito de herbicida para as variáveis intoxicação e controle. Os produtos não provocaram sintomas de intoxicação significativos nas plantas de trigo, com exceção da mistura bentazom+imazamox, que promoveu valores de intoxicação superiores a 50%. Iodosulfuron-methyl, pyroxulam, fenoxaprop-ethyl+iodosulfuron e metsulfuron-methyl promoveram valores de controle superiores a 80% e foram superiores aos controles promovidos por bentazon, clodinafop-propargil e fenoxaprop-p-ethyl. Conclui-se que bentazon, clodinafop-propargil, fenoxaprop-p-ethyl, fenoxaprop-p-ethyl+iodosulfurom-methyl, iodosulfurom-methyl, metsulfuron-methyl e pyroxsulam podem ser aplicados no trigo do cerrado para controle de espécies daninhas, porém, bentazon, clodinafop-propargil e fenoxaprop-p-ethyl precisam ser utizados com outros produtos, para melhorar o controle.

• Palavras-chave
• BRS404, BRS264, fenoxaprop-p-ethyl, iodosulfurom-methyl, bentazon.
• Área Temática
• Fitotecnia