Resultados preliminares da inoculação de jiggs (Cynodon dactylon)

Resultados preliminares da inoculação de jiggs (Cynodon dactylon)

• Autor
• Rafael França Pereira
• Co-autores
• Eduardo Andrade Schmidt , Julio Cesar Conte , Mateus ganasini , Kelen Cristina Basso , Sonia Purin da Cruz
• Resumo

• Devido à grande produção pecuária, modos intensivos de produção de pastagem que gerem maior ganho por hectare são necessários, e uma alternativa para melhorar o desempenho de pastagens é a inoculação com Azospirillum brasilense. A inoculação também proporciona um ótimo custo benefício para o produtor rural, ao reduzir gastos com fertilizantes. Nesse sentido, o presente experimento foi conduzido a campo em Curitibanos – SC, com objetivo de avaliar as respostas morfológicas do jiggs a inoculação em três épocas de corte. Os tratamentos utilizados para o desenvolvimento do experimento foram: T1: testemunha; T2: inoculação com Azospirillum brasilense na dose de 2L/ha em aplicação única; T3: inoculação com A. brasiliense, Rhizobium sp., Saccharomyces sp. e Pseudomonas sp. na dose de 2L/ha, em aplicação única; T4: inoculação com A. brasiliense, Rhizobium sp., Saccharomyces sp. e Pseudomonas sp. em duas épocas de aplicação. Os dados foram submetidos a ANOVA e ao teste Scott-Knott (p<0,05). Foram mensuradas as seguintes variáveis: altura, massa verde, massa seca, massa de componentes morfológicos (material morto, colmo, folha), relação folha/colmo e estruturas reprodutivas. Na primeira coleta, a massa de material morto apresentou diferença entre tratamentos, sendo que o T1 promoveu produção de 506 kg.ha^-1 e o T2 apenas 280 kg.ha^-1. Também houve diferença entre o T1 (com 19,4%) e o T2 (com 30%) no percentual de folhas. Na segunda coleta, as mesmas variáveis apresentaram diferenças. A média de material morto no T1 foi de 535 kg.ha^-1 enquanto no T2 foi de 716 kg.ha^-1. Já, o percentual de folhas no T1 foi de 37,8% e no T4 esse valor passou para 43,6%. Na terceira coleta, a massa de folhas registrada no T1 foi de 833 kg.ha^-1 e esse valor aumentou para 990 kg.ha^-1 no T4. O percentual de folhas passou de 36,6% no T1 para 41,1% no T4. Assim, pode-se concluir que a inoculação auxilia num maior aporte de folhas por planta e menor quantidade de material morto, o que contribui para melhorar a qualidade da pastagem, deixando-a mais palatável e afetando positivamente a nutrição animal.

• Palavras-chave
• produção, Azospirillum brasilense, material morto, pastagem
• Modalidade
• Vídeos
• Área Temática
• Engenharia Agrícola