Produtividade do milho em resposta a microrganismos solubilizadores de fosfato

Produtividade do milho em resposta a microrganismos solubilizadores de fosfato

• Autor
• Lucas Smaha Grando
• Co-autores
• Barbara Louise Moreira , Caio de Lima , Heraldo Alex Kemer , Julio Cesar Ariati , Matheus Valmor Nunes Salib , Rafael França Pereira , Renan Granemann Adamcheski , Vinicius Leite , Yngrid Almeida do Nascimento , Sonia Purin da Cruz
• Resumo

• O cultivo de milho no Brasil, assim como nas principais regiões do mundo, é crescente a cada ano. Contudo, é necessário um manejo integrado nas lavouras, levando em consideração a otimização dos próprios recursos naturais, para atingir os altos índices de produtividade. Assim, é necessário o desenvolvimento de estudos buscando novos benefícios para essa cultura, oriundos da atuação de diferentes microrganismos rizosféricos, especialmente aqueles que aumentem a absorção de macronutrientes como o fósforo. Assim sendo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a produtividade da cultura do milho em resposta a inoculação com diferentes microrganismos solubilizadores de fosfato em fase de testes pré-comerciais. Foram avaliados 12 tratamentos, com 6 repetições (T1: testemunha; T2: 75% P; T3: 100% P; T4: 75% P + Inoculante solubilizador de P padrão, já registrado comercialmente (BiomaPhos®); T5: 75% P + Azospirillum brasilense; T6 a T12: 75% P + Diferentes Pré-bioprodutos denominados pela empresa Total Biotecnologia como Bioprodutos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, por fins de sigilo de pesquisa. Avaliou-se comprimento e diâmetro das espigas, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de mil grãos e produtividade. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância, e utilizou-se o teste de Scott-Knott para comparação de médias (p<0,05). O comprimento e diâmetro das espigas não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos, apresentando uma média de 12,5 cm e 46,15 mm, respectivamente. Foi observada uma média de 15 fileiras espiga-1 e 21 grãos fileira-1, não havendo diferença significativa entre os tratamentos. A massa de mil grãos, bem como a produtividade por hectare, não sofreram efeito entre os tratamentos, atingindo uma média geral de 273,8 g e 5.292,88 kg ha-1, respectivamente. Conclui-se que os componentes de produtividade do milho não foram alterados pela utilização da inoculação com diferentes microrganismos solubilizadores de fosfato. Recomenda-se a repetição do presente estudo, em diferentes condições e regiões de Santa Catarina e do Brasil, para que os benefícios da solubilização nessa cultura sejam melhor compreendidos.

• Palavras-chave
• coinoculação, bactérias, fósforo, espiga, grãos
• Modalidade
• Vídeos
• Área Temática
• Ciências Biológicas