EFEITO DOS ESTRESSES SALINO E HÍDRICO SOBRE O DESENVOLVIMENTO PLÂNTULAS DE Uruchloa brizantha cultivar MARANDU

EFEITO DOS ESTRESSES SALINO E HÍDRICO SOBRE O DESENVOLVIMENTO PLÂNTULAS DE Uruchloa brizantha cultivar MARANDU

• Autor
• Camila Moura Domingues
• Co-autores
• João Paulo Silva Ferreira , Josef Gastl Filho , Henrique Araújo Oliveira , Izabela Santos Mataroli , Suelen de Paula Alteff , Bruno de Moraes Nunes
• Resumo

• O estudo do efeito do estresse salino e hídrico na germinação e desenvolvimento inicial de plantas forrageiras pode favorecer o estabelecimento de estratégias de manejo, além de, contribuir no conhecimento da biologia da espécie. Assim, objetivou-se avaliar o vigor de plântulas de Uruchloa brizantha cv. Marandu submetidas a condições artificiais de estresses hídrico e salino. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x5, sendo três agentes osmóticos [polietilenoglicol (PEG 6000); manitol e cloreto de sódio (NaCl)] e cinco potenciais osmóticos (0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa) com 4 repetições de 50 sementes. O teste de germinação seguiu as Regras para Análise de Sementes para a espécie, que foram semeadas em caixas gerbox preenchidas com 3 folhas de papel Germitest®, previamente umedecidas com os respectivos tratamentos, na proporção de 2,5 vezes a massa do substrato seco. Foram acondicionadas em câmara de germinação à temperatura de 25ºC com fotoperíodo constante. Aos 21 dias, foram determinadas plântulas normais (PN), comprimento da parte aérea (CPA) e da raiz (CR), biomassa fresca (BF) e seca (BS). Os dados foram submetidos à análise de variância através do software R, e as médias do fator de agente osmótico (AO) foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05) e do fator de potencial osmótico (PO) pela análise de regressão pelo teste de t de Student (p<0,05). Foram verificadas interações significativas entre o AO e PO para os parâmetros de PN, CR e BS, enquanto que para CPA e BF houveram diferenças apenas para os fatores simples. Os resultados apontaram que os estresses hídrico e salino afetam a formação das PN, no crescimento e alongamento celular (CR, CPA) e na produção de biomassa pelas plântulas (BF, BS), assim, quanto menor o potencial osmótico mais intensos foram os efeitos negativos. Dentre os AO, o PEG6000 é melhor para simular déficit hídrico que o manitol, pois este último mascara os resultados. A braquiária se demonstrou mais tolerante ao estresse salino. Em futuros estudos, recomenda-se o uso dos AO PEG 6000 e NaCl que se mostraram mais favoráveis para simular condições estressantes.

• Palavras-chave
• déficit hídrico, germinação, salinidade
• Área Temática
• Fitotecnia