EFEITO DO Azospirillum brasilense SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE MILHO SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO

EFEITO DO Azospirillum brasilense SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE MILHO SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO

• Autor
• Camila Moura Domingues
• Co-autores
• Josef Gastl Filho , Felipe Augusto dos Santos Duarte , Suelen de Paula Alteff , Henrique Araújo Oliveira , Izabela Santos Mataroli , Bruno de Moraes Nunes
• Resumo

• O estresse abiótico pode impactar na produção agrícola, bem como na sustentabilidade do solo. Portanto, o uso de bactérias pode contribuir na manutenção da produtividade devido a promoção de diversos benefícios. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da bactéria Azospirillum brasilense como potencial moderadora do estresse salino no desenvolvimento inicial de plântulas do híbrido de milho NS91VIP2. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4, sendo dois potenciais osmóticos (0,0 e -0,4 MPa) e quatro concentrações de Azospirillum brasilense (0,0; 1,0; 2,0 e 4,0 mL 250 g de sementes-¹) e 4 repetições de 50 sementes de milho. No teste de germinação foram seguidas as Regras para Análise de Sementes. As sementes foram semeadas em papel Germitest®, umedecido com volume de água destilada 2,5x a massa do substrato seco. Foram amostradas 20 plântulas normais, nas quais foram determinados o comprimento da parte aérea (CPA) e da raiz (CR) e as biomassas secas da parte aérea (BSPA) e raiz (BSR). Os dados foram submetidos à análise de variância por meio do software R, e as médias do fator de potencial osmótico foram comparadas pelo teste de F de Snedecor (p<0,05) e do fator de dose de A. brasilense pela análise de regressão pelo teste de t de Student (p<0,05). Não foram verificadas interações significativas entre os parâmetros avaliados. Não foram observadas diferenças significativas entre as concentrações de Azospirillum brasilense, enquanto que entre os potenciais osmóticos foi observada diferenças significativa apenas para os parâmetros de CPA e CR, em que, o potencial osmótico -0,4 MPa proporcionou os menores valores (CPA = 3,98 cm plântula-1; CR = 3,93 cm plântula-1), enquanto 0,0 MPa os melhores (CPA = 9,50 cm plântula-1; CR = 8,66 cm plântula-1). Portanto, concluiu-se que as concentrações de A. brasilense não favorecem os caracteres do desenvolvimento inicial de plântulas de milho. Ademais a interação entre o estresse salino e o A. brasilense não proporciona melhoria no desenvolvimento inicial de plântulas submetidas ao estresse salino.

• Palavras-chave
• desenvolvimento inicial, salinidade, vigor
• Área Temática
• Fitotecnia