APTIDÃO DE LINHAGENS DE ALFACE ROXA E BIOFORTIFICADAS PARA A REGIÃO DE MONTE CARMELO-MG

APTIDÃO DE LINHAGENS DE ALFACE ROXA E BIOFORTIFICADAS PARA A REGIÃO DE MONTE CARMELO-MG

• Autor
• Lucas Medeiros Pereira
• Co-autores
• Ana Luisa Alves Ribeiro , Gustavo Mendes Espíndola , Andressa Alves Clemente , Camila Soares de Oliveira , Gabriel Mascarenhas Maciel , Ana Carolina Silva Siquieroli
• Resumo

• A alface, entre as hortaliças folhosas, é a mais consumida no mundo e a de maior importância econômica e social no Brasil. As cultivares de alface biofortificadas surgem como uma estratégia para enriquecer a qualidade nutricional da dieta alimentar, visto que essa hortaliça é um dos alimentos mais presentes na alimentação dos brasileiros. A incorporação de alimentos biofortificados na dieta não exige a necessidade de mudança dos hábitos alimentares, resultando em benefícios para a saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial agronômico de linhagens de alfaces roxas crespas biofortificadas. Foram avaliadas nove linhagens pertencentes ao Banco de Germoplasma de Alface da UFU, Campus Monte Carmelo e utilizada como testemunha a cultivar comercial Pira 72, totalizando 10 tratamentos. O delineamento do experimento foi constituído por DBC com três repetições. Quando as plantas atingiram ponto comercial de colheita, foram avaliadas as seguintes variáveis respostas: diâmetro de planta (cm), massa fresca (g) e número de folhas. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância, pelo teste F (p ? 0,05). As médias foram comparadas pelo teste Scott-Knott (p ? 0,05). Para a variável massa fresca, foi calculada a superioridade relativa das linhagens em relação à testemunha.  A linhagem UFU-005 e a testemunha apresentaram os menores valores de diâmetro 15,6 cm e 12,6 cm respectivamente. As demais linhagens expressaram diâmetro de plantas similares. Quanto a massa fresca não foi observada diferença entre os genótipos, entretanto todas as linhagens apresentaram superioridade relativa em relação à testemunha. Houve destaque para as linhagens UFU-001 (280,1%), UFU-002 (259,2%) e UFU-004 (207%). Em relação ao número de folhas, as linhagens UFU-002 (24,0) e UFU-003 (19,7) se destacaram em relação à demais e à testemunha (11,8). Por meio dos resultados obtidos, é possível concluir que a linhagem biofortificada UFU-002 é promissora quanto ao potencial agronômico. 

• Palavras-chave
• Lactuca sativa, biofortificação, melhoramento genético.
• Área Temática
• Fitotecnia