MORFOFISIOLOGIA DA FOLHA E MERISTEMAS DE DUAS CULTIVARES DE ABACATEIRO DURANTE INDUÇÃO FLORAL

MORFOFISIOLOGIA DA FOLHA E MERISTEMAS DE DUAS CULTIVARES DE ABACATEIRO DURANTE INDUÇÃO FLORAL

• Autor
• Thays Bruna da Silva Pereira
• Co-autores
• Edson Simão
• Resumo

• Os sinais para indução floral do abacateiro são aqueles envolvidos na redução da concentração ativa de auxinas nos meristemas dos ramos, evidenciada sob temperaturas baixas, estresse hídrico e fotoperíodo curto. Com o objetivo de registrar as alterações morfofisiológicas em folhas e meristemas do ramo plagiotrópico das variedades Geada e Fortuna, no Cerrado Mineiro, durante o período de potencial indução floral, foram avaliados a temperatura, espessura e teor de SPAD da folha e comprimento e diâmetro dos meristemas. A demais, foram monitorados a temperatura e umidade do ar próximo as plantas e a temperatura sob o solo abaixo da copa. As duas variedades diferem em suas respostas aos sinais indutivos, temperatura e fotoperíodo, como demonstrado pela organização do crescimento do meristema. A menor diferença entre diâmetro e comprimento foi observada no mês de abril com o encurtamento dos dias e diminuição da temperatura. O tamanho do meristema foi maior para Geada em todos os meses e a proximidade entre estas medidas foi mantida até a apresentação das primeiras flores em julho. Fortuna apresentou ao longo dos meses um maior distanciamento entre estes dois parâmetros e não apresentou flores em julho. Sugere-se que o término antecipado da frutificação para Geada possibilita maior acumulo de carboidratos nos ramos e este, associado ao fotoperíodo representa o sinal para indução floral. Fortuna não conseguiu acumular carboidratos com a frutificação tardia, e não consegue responder ao fotoperíodo como sinal indutivo.

• Palavras-chave
• evocação Floral, avocado, fenologia
• Área Temática
• Fitotecnia