A importância socioeconômica do cultivo do cafeeiro no Brasil resulta na busca de tecnologias e pesquisas relacionadas ao manejo da fertilidade do solo, que é um importante fator que interfere na produtividade do cafeeiro. Assim, o uso racional de fertilizantes é de extrema relevância para a manutenção de uma cafeicultura economicamente rentável e ambientalmente correta. Nesse sentido, objetivou-se avaliar os parâmetros biométricos do cafeeiro em função da aplicação de fontes e parcelamentos de adubo mineral e organomineral. O experimento foi iniciado em outubro de 2022 em uma lavoura implantada na Fazenda Araras, Monte Carmelo-MG, sendo avaliada a cultivar IPR 100, no espaçamento de 3,70 m entre linhas e 0,6 m entre plantas, utilizando-se irrigação por gotejamento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com três blocos e nove tratamentos dispostos no esquema fatorial 3 x 3, sendo eles: T1 (mineral convencional nas formulações 00-00-60, 12-52-00 e 45-00-00, aplicação em dose única); T2 (mineral convencional, formulações idem T1, em 2 parcelamentos); T3 (mineral convencional, formulações idem T1, em 3 parcelamentos); T4 (organomineral A, nas formulações 13-00-00, 06-30-00 e 00-00-40, em dose única); T5 (organomineral A, formulações idem T4, em 2 parcelamentos); T6 (organomineral A, formulações idem T4, em 3 parcelamentos); T7 (organomineral B, nas formulações 00-00-35, 05-25-00 e 25-00-00, em dose única); T8 (organomineral B, formulações idem T7, em 2 parcelamentos); T9 (organomineral B, formulações idem T7, em 3 parcelamentos). As parcelas foram constituídas por seis plantas, consideradas úteis as quatro centrais. Os parâmetros biométricos foram avaliados trimestralmente, sendo analisados a altura, diâmetro de copa e número de ramos plagiotrópicos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos analisados para altura e diâmetro de copa, apresentando média de 1,83 m e 1,89 m, respectivamente. Em relação ao número de ramos plagiotrópicos, houve diferença significativa na interação dos fatores fertilizantes e parcelamentos. Para a fonte organomineral A, uma e duas aplicações proporcionaram um maior incremento de ramos plagiotrópicos (7,45) em relação a três aplicações. Para uma única aplicação, a fonte organomineral A apresentou superioridade em relação ao organomineral B, com um incremento médio de 6,5 ramos produtivos.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
Adriana Tiemi Nakamura
Aline Gonçalves Spletozer
Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
Gabriel Mascarenhas Maciel
Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
Odair José Marques
Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
DUVIDAS, SUGESTÕES E INFORMAÇÕES
sicaaufu@gmail.com