MASSA SECA DA PARTE AÉREA DA SOJA SOB USO DA TURFA LÍQUIDA

• Autor
• Wagner da Silva Alves
• Co-autores
• Lucas Martins , Lara Fagundes da Silva , Diesiele Caroline Silveira Mota , Christian Araújo Silva , Odair José Marques
• Resumo

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   A turfa é um produto natural rico em carbono orgânico e tem sido utilizada como fonte de fertilizante natural e estimulante de crescimento para plantas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da turfa líquida na produção de massa seca da parte aérea da soja indoor. O ensaio com 14 tratamentos, da combinação de doses de turfa líquida (incluindo testemunha zero), duas testemunhas adicionais (absoluta: sem adubação e positiva: turfa líquida comercial), dois solos, em fatorial 5x2+4, em DIC e quatro repetições. Os solos foram obtidos em áreas virgens, um Latossolo Vermelho Distroférrico – LVd e um Cambissolo Háplico Distrófico- CHd, e corrigidos com calcário filler (PRNT 100%). Antes da semeadura os tratamentos receberam adubação mineral, exceto a testemunha absoluta. A parte aérea planta (incluindo vagens debulhadas) foi separada e secadas em estufa à 70 ºC por 72 h e pesadas. Os dados não atenderam à homogeneidade das variâncias e normalidade dos resíduos, sendo transformados por raiz cúbica antes da ANOVA. Observou-se efeito significativo dos tratamentos, devido apenas às testemunhas adicionais, com interação com os tratamentos fatoriais. Não houve interação entre o fator A (doses de turfa líquida) e o fator B (solos), nem efeito dos fatores isolados. Por isso, não houve ajuste de regressão,  sendo que a massa seca média da parte aérea de 20,78 g no LVd e 19,56 g no CHd não diferiram entre si pelo teste F. Não se constatou efeitos positivos das doses de turfa líquida em relação à dose zero O teste de Tukey apresentou diferenças entre a testemunha positiva e a absoluta em ambos os solos, porém não houve diferença dentro de cada testemunha adicional entre os solos pelo teste F. O teste de Dunnett evidenciou diferenças significativas entre todos os tratamentos que receberam turfa líquida e a testemunha absoluta no LVd, enquanto no CHd houve diferenças apenas nas doses de 2,5 e 5,0 L ha-1. Já a testemunha positiva não diferiu do fatorial em ambos os solos. Assim, não se pode afirmar que a turfa líquida tenha aumentado a produção de massa seca da parte aérea das plantas de soja.

   

• Palavras-chave
• carbono, turfeira, substâncias húmicas
• Área Temática
• Fitotecnia

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