A espécie florestal Tachigali vulgaris (Fabaceae), conhecida como taxi-branco, possui potencial para a produção de bioenergia. Entretanto, por ainda ser pouco domesticada, são necessários estudos que otimizem a sua propagação. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes tempos de desinfestação com álcool na germinação, oxidação e contaminação de sementes de taxi submetidas ao cultivo in vitro. Inicialmente, as sementes foram escarificadas com uma lixa para a superação da dormência. Em seguida, foram mergulhadas em álcool 70% por 1, 5, 10 ou 15 minutos, com posterior imersão em hipoclorito 2.5 % por 1 minuto. As sementes foram colocadas individualmente em tubos de ensaio contendo meio MS e incubadas em BOD a 25 °C na presença ou ausência de luz. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em parcela subdividida, sendo o efeito de luz a parcela e tempo de desinfestação as subparcelas. Aos 28 dias após a instalação do experimento, anotou-se a presença ou ausência de cada uma das variáveis resposta: oxidação, germinação e contaminação. Para as análises estatísticas foram utilizadas regressões logísticas com teste de razão de verossimilhança a 5%. Houve efeito do tempo de desinfestação e da luz na contaminação e efeito da luz na germinação. A chance de germinação é 160% maior no escuro. Já a chance de contaminação no escuro é 60% menor, enquanto um aumento de 1 minuto na desinfestação diminui em 7% a chance de contaminação. Não houve efeito da luz e do tempo de desinfestação na oxidação. Em termos descritivos, na presença de luz, a germinação foi baixa em todos os tratamentos com os maiores valores observados na desinfestação por 15 minutos (20%). Houve presença de oxidação em todos os tratamentos e os menores valores ocorreram no tempo de 1 minuto. (30%). A menor contaminação ocorreu no tempo de 5 minutos (20%). No escuro, a maior germinação ocorreu no tempo de 15 minutos (25%), a menor oxidação no tempo de 1 minuto (50%) e a menor taxa de contaminação no tempo de 15 minutos (10%). A elevada oxidação de sementes de taxi indica a necessidade de desenvolvimento de protocolos para superá-la.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
Adriana Tiemi Nakamura
Aline Gonçalves Spletozer
Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
Gabriel Mascarenhas Maciel
Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
Odair José Marques
Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
DUVIDAS, SUGESTÕES E INFORMAÇÕES
sicaaufu@gmail.com