Essencial para a vida, a água de qualidade é vital para diversos usos e para a saúde pública. No Brasil, a distribuição de água é desigual. O planejamento para uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica, que evitem ou minimizem problemas de erosão são de fundamental importância para a sustentabilidade da agricultura, produzindo alimentos seguros e água de qualidade. A introdução de substâncias tóxicas nos ecossistemas aquáticos e a constante utilização dos recursos hídricos têm aumentado a demanda por estudos para monitorar a qualidade das águas. Estudos com organismos bioindicadores visam fornecer respostas do tipo fisiológica, bioquímica, genética, comportamental, entre outras, indicando também a presença ou o acúmulo do poluente em seus tecidos. Neste trabalho foi utilizada a alface (Lactuca sativa) como ferramenta bioindicadora para monitoramento da qualidade das águas superficiais, amostrada em janeiro de 2024, em cinco pontos da microbacia do Córrego Araras (identificados como P01, P02, P03, P04 e P05), Monte Carmelo-MG, com quatro repetições. O bioensaio foi composto pelo parâmetro Índice de Vigor de Germinação (IVG) de plântulas de alface. Os resultados foram submetidos à análise de variância (teste F) e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Resultados indicaram variações na qualidade da água, tendo o ponto P02 apresentando índices menores e o ponto P05, o maior IVG. Assim, verificaram-se diferenças entre os pontos de amostragem, e a carência de continuidade dos estudos somados a ensaios aprofundados. Essas informações indicam a necessidade de criar junto à comunidade regional, meios para consolidar um grupo de trabalho com atribuições de vigilância da qualidade da água para consumo humano, no município de Monte Carmelo e que atue na Bacia Hidrográfica do Rio Perdizes, possibilitando assim, um cenário de crescimento consciente, de formação cognitiva conscientizando a população da Região do Cerrado Mineiro. Conclui-se que o bioindicador IVC de plântulas de alface mostrou-se eficiente na avaliação da qualidade das águas superficiais da microbacia do Córrego Araras, com os resultados que apontaram para a necessidade de estudos contínuos que utilizem essa ferramenta que pode indicar presença de substâncias genotóxicas nos ecossistemas aquáticos.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
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Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
Gabriel Mascarenhas Maciel
Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
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Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
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