A construção civil no Brasil é tradicionalmente dominada pelo uso de alvenaria convencional e estrutural. No entanto, a busca por alternativas sustentáveis tem impulsionado a exploração de novos materiais. A madeira reflorestada, especialmente o Pinus tratado em autoclave, surge como uma opção promissora para a construção de residências populares. Este trabalho tem como objetivo geral comparar as vantagens e desvantagens da construção de casas utilizando madeira reflorestada em relação à alvenaria estrutural. Especificamente, o estudo avalia a viabilidade técnica, econômica e ambiental do uso da madeira reflorestada na construção civil, comparando os custos entre os dois sistemas construtivos. Realizaram-se orçamentos para uma mesma residência, considerando os dois tipos de materiais na cidade de Uberlândia. Primeiramente, foi feito o dimensionamento da construção em WoodFrame, aproveitando que o projeto da casa já continha as informações necessárias referentes à alvenaria estrutural. Em seguida, elaboraram-se os orçamentos dos materiais necessários para a construção nessa localidade. Para isto, foi realizado um estudo de caso que comparou o custo de construção de uma residência popular utilizando ambos os materiais. Aspectos ambientais, como a pegada de carbono associada a cada material, também foram considerados. Os resultados indicam que a madeira reflorestada apresenta diversas vantagens, como menor impacto ambiental e custos potencialmente reduzidos, especialmente em regiões próximas às plantações de Pinus. No entanto, desafios como a durabilidade em condições adversas e a percepção cultural do uso da madeira em construções permanentes foram identificados como barreiras significativas. Conclui-se que, embora a madeira reflorestada tenha potencial para ser uma alternativa viável e sustentável à alvenaria estrutural, sua adoção em larga escala no Brasil depende de uma maior aceitação cultural, aprimoramento das técnicas de tratamento da madeira e desenvolvimento de políticas públicas que incentivem seu uso. A expansão do uso de madeira reflorestada na construção civil pode contribuir significativamente para a sustentabilidade do setor, mas exige uma abordagem integrada que considere tanto os aspectos técnicos quanto às percepções sociais.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
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Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
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Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
Odair José Marques
Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
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