RESUMO: Os processos de tratamento de efluentes, atualmente utilizados para remediação de águas residuárias, apresentam limitações e dificuldades para remediar efluentes com elevada e diversa carga poluidora e a presença de contaminantes biologicamente recalcitrantes. Uma alternativa promissora e complementar pode ser os Processos Oxidativos Avançados (POA), dentre eles os processos que fazem uso de catalisadores sólidos, podem apresentar eficiência na biodegradabilidade de compostos recalcitrantes. Assim, o objetivo desse trabalho foi a síntese de catalisador a base de biocarvão, produzido a partir de resíduos florestais de Eucalyptus sp., modificado com ferro e cobre cujo desempenho foi avaliado na degradação do corante azul de metileno. O biocarvão (BC) foi produzido a partir da pirólise de cascas de eucalipto obtidas no município de Monte Carmelo-MG. As cascas foram trituradas, secas e pirolisadas a 300°C por 1h. O BC foi tratado com HNO3 (0,1 mol/L). Realizou-se a lavagem com água deionizada até pH 7,00, secou-se em estufa e posteriormente tratou-se com solução contendo íons de Fe3+ e Cu2+ (0,0375 mol/L). Esse material foi pirolisado a 500°C por 1h, onde foi obtido o catalisador (BC@Fe@Cu). Ensaios de degradação de solução de azul de metileno (AM), em batelada, sob agitação, na temperatura ambiente, foram realizados, onde a concentração residual de AM foi monitorada por análise de imagem através de câmera de celular. A concentração do catalisador, de peróxido de hidrogênio foi otimizada por meio de planejamento fatorial 23, com um ponto central. As concentrações de metais incorporadas no catalisador foram avaliadas por Espectrometria de absorção e emissão atômica cujos resultados foram 1,5% e 7,7% para Fe e Cu, respectivamente. As condições otimizadas, concentração de BC@Fe@Cu (2,0g/L) e H2O2 (1,0mmol/L) apresentaram uma degradação de 90% do AM, após 1 h de catálise. Os resultados indicam que o catalisador produzido a partir de cascas de eucalipto e incorporado Fe e Cu, foi eficiente na degradação do corante AM, e, portanto, apresenta potencial para complementar os processos de tratamento de efluente que contenham contaminantes de difícil biodegradabilidade.
Editoração e organização
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Revisor Adhoc
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Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
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Edson Simão
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Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
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Jocimar Caiafa Milagre
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Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
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Luciano Cavalcante de Jesus França
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Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
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