O município de Monte Carmelo–MG, encontra-se sob áreas de Cerrado com fragmentos de Mata Atlântica e possui área potencial para criação de uma Unidade de Conservação (UC), do Parque da Matinha Monte Carmelo–MG (coordenadas: 18º45’02”S, 47°30’27” W). Objetiva-se avaliar a potencialidade de promoção de serviços ecossistêmicos fornecidos pelo Parque da Matinha. A metodologia consistiu em expedição in loco para reconhecimento da área e caracterização biofísica dos principais fatores como acesso, trilhas, pontos potenciais de interpretação ambiental e avaliação de impacto. Durante a análise da paisagem, foram realizadas anotações dos pontos de parada para interpretação, registro fotográfico das principais características, e coleta de coordenada geográfica, também foi realizada a anotação de espécies da flora observada durante a expedição. Foram utilizados os aplicativos de navegação de telefone móvel WikiLoc® e Relive® para sistematização das informações e vetorização das trilhas de acesso ao parque. Registrou-se 3,3 km de distância percorrida nas trilhas, com tempo gasto de aproximadamente 60 minutos e as fotografias dos principais potenciais pontos de interpretação que podem ser considerados em futuros processos de educação ambiental. Algumas espécies raras, ameaçadas ou imunes de corte foram observando na área de estudo, citam-se: Langsdorffia Hypogea; Myracrodruon urundeuva; Caryocar brasiliense entre outras. Baseado no levantamento, foi possível criar um banco de dados de informações sobre o potencial do parque, com fotos, trilhas mapeadas e anotações técnicas que confirmam o potencial da área para criação de uma Unidade de Conservação municipal. As principais potencialidades são: (i) tamanho de área florestal ainda conservada; (ii) a existência de trilhas já implementadas; (iii) presença de nascentes produzindo água; (iv) espécies da fauna de elevado interesse para conservação; (v) espécies da flora com grau de ameaça ou raridade. Constatou-se impactos ambientais antrópico, descarte inadequado de lixo, impactos no entorno do parque (matriz agrícola, pastagens, expansão imobiliária, estradas), falta de acesso, manejo e manutenção das trilhas. Um parque oficial, seria um importante ponto ecoturístico e uma multiplicidade de outras ações públicas relacionadas a conservação da natureza e proteção da biodiversidade local associado a desenvolvimento econômico.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
Adriana Tiemi Nakamura
Aline Gonçalves Spletozer
Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
Gabriel Mascarenhas Maciel
Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
Odair José Marques
Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
DUVIDAS, SUGESTÕES E INFORMAÇÕES
sicaaufu@gmail.com