Para controlar e mitigar a exploração das áreas nativas ou de uso restrito, há leis específicas que visam à preservação dessas áreas. Conforme disposto na legislação, é importante a solicitação do Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (DAIA), pelo qual exige a realização de inventário florestal quantitativo e qualitativo, contudo, não há menção ao tamanho mínimo das unidades amostrais. Assim, é fundamental a avaliação de diferentes tamanhos de unidades amostrais na obtenção de informações que integram um DAIA. O objetivo deste estudo foi definir o tamanho mínimo de unidade amostral retangular capaz de estimar variáveis exigidas em legislação a compor um DAIA. O estudo foi desenvolvido na fitofisionomia Cerrado Sentido Restrito, em áreas de reserva legal de três fazendas localizadas em Monte Carmelo, Minas Gerais. Na definição do desenho amostral, optou-se pela amostragem aleatória e método amostral de área fixa, com unidades retangulares com dimensões de 20 x 50 m (1.000 m²). Foram alocadas 10 unidades e, após a alocação, registrou-se a distância de cada árvore em relação ao eixo x (largura) e y (comprimento), possibilitando a real localização das árvores em cada unidade. Durante o processamento as unidades tomaram novas medidas, entre 100 e 900 m², variando em 100 m², iniciando-se no mesmo vértice inicial. Para cada unidade amostral foram mensuradas a florística, diversidade, estrutura horizontal e vertical. Os estratos da estrutura vertical foram definidos pela altura total máxima e o desvio padrão. Os tamanhos de unidades amostrais avaliados não influenciaram as estimativas de número de árvores, área basal e volume por hectare. Todos os tamanhos de unidades amostrais apresentaram baixa dominância de espécies, variando de 10 a 16 espécies para representar 50% do índice total. Independentemente da área, o estrato médio representou mais de 73% da estrutura vertical, este que representou árvores de 2,40 até 5,69 m. Dentre os índices de diversidade avaliados, apenas o de Simpson não foi influenciado pelo tamanho da área da unidade amostral. Nenhuma das dimensões avaliadas atingiram a suficiência amostral, com isso, sugere-se aumentar o número de unidades amostrais na população para obtenção de resultados conclusivos.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
Adriana Tiemi Nakamura
Aline Gonçalves Spletozer
Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
Gabriel Mascarenhas Maciel
Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
Odair José Marques
Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
DUVIDAS, SUGESTÕES E INFORMAÇÕES
sicaaufu@gmail.com