EFICÁCIA DE MODELOS DE PROJEÇÃO DO DIÂMETRO PARA Tachigali Vulgaris

• Autor
• Danielle Davi Rodrigues Gondim
• Co-autores
• Rodrigo Otávio Veiga de Miranda , Álvaro Augusto Vieira Soares , Delman de Almeida Gonçalves , Thiago de Paula Protássio
• Resumo

• A espécie Tachigali vulgaris L. G. Silva & H. C. Lima (tachi-branco) é endêmica do Brasil e possui características silviculturais promissoras. No entanto, há uma falta de estudos sobre seu manejo. Sendo assim, a obtenção de estimativas de produção, atuais e ao longo do tempo, é essencial para a tomada de decisões. Uma das variáveis mais importantes para obtenção de estimativas de produção é o diâmetro. O objetivo deste estudo foi avaliar modelos para a projeção do diâmetro (d) de árvores individuais de tachi-branco. O estudo foi realizado com dados de unidades amostrais distribuídas em um plantio experimental com idades de 3,0 a 11,7 anos, no distrito de Monte Dourado, Pará, com três blocos casualizados em seis espaçamentos distintos. Os dados foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, um para o ajuste dos modelos (80%) e outro para a validação (20%). Modelos lineares e não lineares foram utilizados para projetar o diâmetro ao longo do tempo, com ajustes realizados com e sem a inclusão da variável independente índice de competição (IC). O IC utilizado foi o de Glover e Hall modificado, expresso por , sendo di e hi o diâmetro e altura da árvore i, respectivamente;  e  as médias aritméticas de diâmetro e altura da unidade amostral, respectivamente. A avaliação foi realizada por meio de estatísticas convencionais de avaliação do ajuste e precisão. Sem considerar o IC, o modelo de Hossfeld IV/McDill-Amateis apresentou o melhor desempenho (R²ajust = 0,977 e Syx = 5,54%), enquanto o modelo de Schumacher adaptado foi o menos eficiente (R²ajust = 0,962 e Syx = 7,08%). No entanto, pela inclusão do IC, o modelo de Schumacher adaptado se destacou como o mais eficaz (R²ajust = 0,970 e Syx = 6,30%), enquanto o Hossfeld IV/McDill-Amateis promoveu menor eficiência (R²ajust = 0,960 e Syx = 7,28%). Esses resultados sugerem que a inclusão do IC pode impactar significativamente a eficácia dos modelos de ajuste, ressaltando a importância de considerar variáveis adicionais para obtenção de previsões mais acuradas, principalmente relacionadas àquelas que podem afetar o crescimento do diâmetro, como a competição.

• Palavras-chave
• índice de competição, manejo florestal, tachi-branco.
• Área Temática
• Ciências Florestais

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