O inventário florestal é técnica amplamente utilizada na obtenção de informações de interesse, associadas ao objetivo do levantamento. As variáveis mais comumente medidas no inventário florestal são o diâmetro e a altura total das árvores. Essas medições podem promover aumento do tempo e, consequentemente, do custo do levantamento. Assim, normalmente, a medição das alturas em plantios comerciais é realizada apenas em uma parte da amostra e estimada para as demais árvores por uma relação hipsométrica. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes intensidades amostrais no desenvolvimento da relação hipsométrica em árvores de seringueira. Os dados foram provenientes de oito unidades amostrais circulares de 1.020 m², distribuídas sistematicamente em um plantio de seringueira (Hevea brasilienses, clone RRIM 600) localizado em Monte Carmelo, Minas Gerais, com área de 13,2 ha, introduzido no espaçamento de 8,00 x 2,90 m (40 árvores por unidade amostral) e idade de 11 anos. Em cada unidade amostral, seis intensidades amostrais para desenvolver a relação hipsométrica foram testadas, sendo 10, 15, 20, 25, 30 e 35 árvores. Sete modelos hipsométricos difundidos na literatura foram testados para cada intensidade amostral, avaliados pelas estatísticas coeficiente de determinação ajustado (R²ajust), erro padrão da estimativa (Syx%) e análise residual. As variáveis diâmetro médio quadrático (dg) e área útil por planta (ap) não demonstraram influência na altura total, contudo, a altura dominante (hdom) expressou bom potencial de uso como variável independente. Em todas as condições avaliadas, o R²ajust foi muito baixo e o Syx% se situou em torno de 10%. Nos plantios com baixa variação da altura, o uso de modelos hipsométricos se torna limitado às condições observadas e, dependendo dos objetivos, deve ser evitado, optando-se ao uso da média aritmética ou à medição da altura de todas as árvores amostradas. Ainda, nenhuma das intensidades amostrais avaliadas na relação hipsométrica afetaram a descrição do tipo de população para a espécie na referida região de estudo.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
Adriana Tiemi Nakamura
Aline Gonçalves Spletozer
Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
Gabriel Mascarenhas Maciel
Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
Odair José Marques
Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
DUVIDAS, SUGESTÕES E INFORMAÇÕES
sicaaufu@gmail.com