A realização desta pesquisa avaliou a mortalidade de adultos da broca-do-café em função de concentrações de extratos brutos de M. anisopliae e C. fumosorosea. Os fungos foram cultivados em meio artificial BDA (Batata-Dextrose-Ágar). Ambos foram repicados após o crescimento de micélios em 10 placas de Petri de 9 cm de diâmetro. Em seguida, os isolados foram colocados por 10 dias na câmara climática B.O.D, com temperatura de 25 ± 2ºC, onde os fungos começaram a esporular. Os extratos dos fungos utilizados no experimento, foram preparados com a trituração de todo conteúdo da placa, micélios e meio de cultura. As extrações foram divididas em quatro partes usando em cada uma o Acetato de Etila em intervalos de 24 horas. Os extratos obtidos foram submetidos ao rotaevaporador e secos em temperatura ambiente. Posteriormente foi liofilizado para a eliminação de possíveis resíduos de água. Ao final foram medidas as massas dos extratos secos, com a finalidade de se obter concentrações adequadas. Foram usadas cinco concentrações (0,5, 1,0, 1,5, 2,0 e 2,5 mg mL-1) do extrato fúngico de M. anisopliae e C. fumosorosea em adultos de H. hampei, além do controle químico com o inseticida clorpirifós a 0,3% e o sulfóxido de dimetilo (DMSO) no delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições. As brocas foram dispostas em grupos de 10, em 5 placas de Petri de 6 cm cada, com 2 folhas de papel filtro. Posteriormente, foram aplicadas as suspensões/soluções dos tratamentos no volume de 0,45 mL por placa. As placas foram vedadas com filme plástico (Parafilm®). As avaliações de mortalidade de adultos foram realizadas após 5 e 10 dias da aplicação dos tratamentos. O inseticida apresentou mortalidade significativa para adultos de H. hampei. Após 5 e 10 dias da aplicação dos extratos dos fungos não houve diferenças entre as concentrações na mortalidade da broca-do-café. As circunstâncias do ambiente, como a umidade e temperatura podem explicar tal acontecimento. Assim, conclui-se que os extratos dos fungos entomopatogênicos M. anisopliae e C. fumosorosea não apresentam controle satisfatório de adultos da broca-docafé quando comparado ao inseticida clorpirifós.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
Adriana Tiemi Nakamura
Aline Gonçalves Spletozer
Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
Gabriel Mascarenhas Maciel
Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
Odair José Marques
Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
DUVIDAS, SUGESTÕES E INFORMAÇÕES
sicaaufu@gmail.com