A cafeicultura irrigada é crucial para a maximização da produtividade e qualidade do café, especialmente em regiões de precipitação irregular. A irrigação proporciona uma oferta estável de água, favorecendo o desenvolvimento das plantas. No entanto, o manejo da irrigação pode influenciar a propagação de plantas daninhas, que competem com o café por nutrientes, água e luz, impactando a eficiência de produção e ressaltando a necessidade de estratégias integradas de controle. Este trabalho tem por objetivo avaliar a sensibilidade de plantas de café aos herbicidas aplicados pelo sistema de irrigação e sua efetividade em controlar plantas daninhas. Foi instalado um experimento no CADEX (Universidade Federal de Uberlândia- campus Monte Carmelo), os tratamentos foram compostos por capina manual, indaziflam, oxyfluorfen, pyroxasulfone e sujo. A cultivar utilizada foi o topázio MG-1190, plantado no espaçamento de 3,5x0,6m, onde as parcelas foram representadas por 6 plantas com 4 blocos inteiramente casualizados. A injeção dos herbicidas foi feita utilizando-se de uma bomba elétrica adaptada a um tubo gotejador dripnet com emissores espaçados a 0,6m e vazão de 1,6 litros\hora. Foram avaliados o comprimento médio dos ramos plagiotrópicos e o número de nós no ramo ortotrópico, outro fator avaliado foi o total de plantas daninhas presente na área do bulbo úmido pré delimitado a uma área de 0,36 m². As plantas foram avaliadas em 0, 21 e 49 dias. Foi verificado que não ouve diferenças significativas pelo teste de turkey a 5% para as avalições vegetativas, porém para a avaliação quantitativa de plantas daninhas observou-se que aos 21 dias em todos os tratamentos ouveram emergência de plantas, o herbicida pyroxasulfone apresentou o menor controle sobre as plantas daninhas e aos 49 dias todos os herbicidas subtraíram plantas, porém o herbicida indaziflam mostrou melhor resultado com aproximadamente 22% da população expressa aos 21 dias. Conclui-se que o uso de herbicidas pelo sistema de irrigação localizada não afeta o crescimento das plantas de café e apesar de expor um bom controle de plantas a tecnologia ainda necessita de mais estudos.
Editoração e organização
Andressa Giovannini Costa
Charlene Moro Stefanel
Gleice Aparecida de Assis
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Revisor Adhoc
Adriana Tiemi Nakamura
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Alvaro Augusto Vieira Soares
Amanda Azevedo Cassiano
Andressa Giovannini Costa
Anna Caroline Costa Fanalli
Carla Cristina Alves Mendes
Edivane Cardoso da Silva
Edson Simão
Fernando Luiz de Paula Santil
Franscinely Aparecida de Assis
Gabriel Mascarenhas Maciel
Givago Coutinho
Guilherme Costa Santos
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues
Gustavo Moreira Ribeiro
Igor Pereira Costa
Isabella Salgado Faustino
Isaías Antonio de Paiva
Jardel Boscardin
Jocimar Caiafa Milagre
Josef Gastl Filho
Larissa Grasiela de Arruda Ferreira Costa
Laura Cristina Moura Xavier
Lucas José Mendes
Luciano Cavalcante de Jesus França
Marco Iony dos Santos Fernandes
Mariana Rodrigues Bueno
Natalia Martins Freitas
Odair José Marques
Osvaldo Rettore Neto
Pedro Enrico Salmim Fonseca Spanghero
Regina Maria Gomes
Roque de Carvalho Dias
Roseli Mendonça Dias
Sueli Moura Bertolino
Tatiana Mayumi Tamura
Tatiane Melo de Lima
Vanessa Andaló
Vicente Toledo Machado de Morais Junior
Welery Roel de Azevedo
Zimábwe Osório Santos
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sicaaufu@gmail.com