BULLYING E CYBERBULLYING: UMA ANÁLISE DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RECIFE

BULLYING E CYBERBULLYING: UMA ANÁLISE DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RECIFE

• Autor
• Ana Paula Moraes Canto de Lima
• Co-autores
• Dayse Amâncio dos Santos Veras Freitas
• Resumo

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  RESUMO

   A pesquisa visa realizar uma análise do fenômeno bullying e do Cyberbullying nas escolas públicas de Recife. A escolha temática justifica-se pela pertinência da pesquisa para o atual contexto social. O bullying é uma intimidação sistemática, embora não seja um fenômeno recente, tem se mostrado crescente, de difícil contenção e reparação. Por sua vez, o cyberbullyng, realizado através da Internet, é ainda mais danoso, por proporcionar ao fenômeno um alcance ilimitado. De acordo com o Relatório de status global apresentado no Simpósio Internacional sobre Violência Escolar e Bullying que ocorreu em 2017 em Seul, "246 milhões de crianças e adolescentes sofrem violência escolar e intimidação de alguma forma a cada ano" (UNESCO, 2017). Segundo o relatório U-Report[1] realizado em 2019, 37% dos respondentes brasileiros afirmaram já ter sido vítima de cyberbullying (UNICEF, 2019). Diante de tais dados, dentre outros, considera-se a pesquisa de extrema relevância. A metodologia utilizada passa pela legislação brasileira, tanto na esfera cível, quanto na penal, além de bibliografia, e notícias de casos reais. Como objetivo geral pretende-se analisar o bullying e o cyberbuullying nas escolas públicas a partir da ótica dos professores. Enquanto os objetivos específicos visam compreender a partir da perspectiva dos professores as especificidades do bullying e do cyberbullying; analisar leis e julgados referentes ao bullying e ao cyberbullying; sugerir ações visando o combate do fenômeno. A pesquisa é qualitativa, quanto à natureza dos dados, em relação aos objetivos fixados, a pesquisa se define como exploratório-descritivo. O caminho a ser traçado parte da observação direta, complementada pelo aporte teórico e bibliográfico. No referencial teórico contamos com Bauman (1999), Lèvy (2010), Castells (1999), Foucault (1998), Jaishankar (2011), Koo (2019), Li (2019), entre outros. Aponta-se alguns resultados prévios, até o momento se percebeu que os fenomenos são impactantes e agressivos, que embora haja legislação no ordenamento jurídico capaz de abarcar os fenômenos, a legislação específica busca orientar e não punir. Há ainda amplo respaldo legal internacional, além de extensa jurisprudência cível no Brasil, as decisões pesquisadas indicam que há indenização por danos morais e materiais para os pais, Estado e escola, a depender do caso concreto.

   

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  [1] Ferramenta de engajamento de jovens.

   

• Palavras-chave
• bullying, cyberbullying, intimidação sistemática, assédio.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Ciências Sociais Aplicadas