Introdução: Câncer de mama, uma das principais causas de morte em todo o mundo, responsável por cerca de 9,6 milhões de mortes em 2018. É o tumor mais comum em mulheres no mundo inteiro (BECKER, 2015; WHO, 2017). Responde por 28% de casos novos de cânceres em mulheres. No Brasil, para biênio 2018/2019, estimou-se cerca de 59.700 casos novos, de câncer de mama, com risco de 56,33 casos/100 mil mulheres. O tratamento cirúrgico com dissecção axilar de linfonodos, independente da técnica utilizada, tem sido considerado rotina padrão, entretanto pode ocasionar sequelas funcionais. Por esta razão, a fisioterapia é importante na recuperação de cirurgia oncomamária, recuperando a funcionalidade do membro superior, melhorando qualidade de vida, e prevenindo complicações pós-operatórias (SILVA, et al 2013; NAVA, et al 2016). Considerando as complicações do tratamento cirúrgico, alguns estudos demonstraram, que a restrição de amplitude de movimento, a diminuição da força muscular, a dor, a presença do linfedema, influenciam negativamente, na vida das pacientes. Rett, et al 2012, identificou a dor como um impacto negativo na qualidade de vida, no autocuidado, nas atividades laborais, bem-estar físico e emociona,l e realização de tarefas domésticas. Objetivos: Avaliar a eficácia do tratamento fisioterápico na dor segundo a Escala Visual Analógica de dor; Avaliar a eficácia do tratamento fisioterápico para o aumento da amplitude articular da articulação do ombro. Métodos: estudo piloto realizado com doze pacientes mastectomizadas, em que a eficácia terapêutica do tratamento fisioterápico foi avaliada pela melhora da dor, mensurada através da alteração média no escore da Escala Visual Analógica de dor (EVA), entre o período basal (V1), no terceiro dia (V2), no sexto dia (V3), no nono dia (V4) décimo segundo (V5) e no décimo quinto (V6), e a melhora da capacidade funcional foi avaliada através da escala East Cooperative Oncology Group (ECOG), entre o período basal (V1), no terceiro dia (V2), no sexto dia (V3), no nono dia (V4) décimo segundo (V5) e no décimo quinto (V6), comparada entre os três grupos. Resultados: A avaliação temporal da intensidade de dor em pacientes mastectomizadas submetidas ao tratamento fisioterápico, teve avaliações realizadas nas visitas 0 (V0 – pré-tratamento), 1 (V1), 2 (V2), 3 (V3), 4 (V4), 5 (V5) e 6 (V6) mediante a aplicação de uma escala visual analógica (EVA) com escores variando de zero a 10, denotando, respectivamente, ausência de dor, e dor extrema, que denotaram diferenças estatisticamente significantes em relação à visita 0 (V0). A avaliação temporal da capacidade funcional em pacientes mastectomizadas com esvaziamento axilar submetidas ao tratamento fisioterápico foram realizadas nas visitas 0 (V0 – pré-tratamento), 1 (V1), 2 (V2), 3 (V3), 4 (V4), 5 (V5) e 6 (V6) mediante a aplicação do instrumento Performance Status do Eastern Cooperative Oncology Group (PS-ECOG), que denotaram diferenças estatisticamente significantes em relação à visita 0 (V0). Conclusão: o tratamento fisioterápico realizado neste estudo piloto, teve resultado significante na intensidade da dor e na capacidade funcional em pacientes mastectomizadas com esvaziamento axilar.
O evento tem como objetivo a atualização e integração dos cuidados nas áreas de Oncohematologia e Imunoterapia. Sabe-se hoje que é possível realizar um tratamento diferenciado baseado em novas tecnologias e práticas para pacientes com doenças crônicas como câncer e doenças reumáticas, o que garante melhor sucesso nos resultados.
Nesse contexto idealizamos um simpósio MULTIPROFISSIONAL, que tem como proposta utilizar as expertises da ONCOVIE, NOHC e seus parceiros, promovendo o aprendizado e aprimoramento dos profissionais de saúde que atuam ou desejam atuar nesse segmento.
Na sua última edição o evento trouxe, além das palestras para profissionais médicos e multidisciplinares, conteúdos relevantes na área de pesquisa básica e submissão de trabalhos científicos, proporcionando a integração entre profissionais e estudantes da área.
REGRAS DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS – PÔSTERES
As APRESENTAÇÕES serão avaliadas por membros da Comissão Científica, seguindo os seguintes critérios:
Título: O título expressa o conteúdo do trabalho? ?
- Cada tópico acima apresentado receberá pontuação de 0-10 por parte do avaliador. O somatório dos 10 tópicos comporá a pontuação final do trabalho; ?
- Não serão divulgadas as pontuações finais; ?
- Todos os trabalhos apresentados receberão certificados; ?
Comitês – II Simpósio Multidisciplinar em Oncohematologia e Imunoterapia
Comitê Executivo
José Aurillo Rocha – Presidente Executivo
Alessandra Rafael Affonso dos Santos
Caroline Aquino Moreira Nunes
Dayse de Souza Chaves Maia
Izabela Cavalcanti de Albuquerque
Luciana Rocha de Arruda
Manoel Odorico de Moraes Filho
Maria Elisabete Amaral de Moraes
Sabrina Pamplona Cavalcante
Sabrina Rodrigues de Sousa
Comitê Científico
Ana Carolina Matos de Queiroz
Alessandra Rafael Affonso dos Santos
Adrhyann Jullyanne de Sousa Portilho
Brena Custódio Rodrigues
Caroline Aquino Moreira Nunes
Dayse de Souza Chaves Maia
Emerson Lucena da Silva
Felipe Pantoja Mesquita
Germison Silva Lopes
Israel Lopes de Medeiros
Izabela Cavalcanti de Albuquerque
Jardenis Gomes Alves
Jéssica Correia Queiroz
José Aurillo Rocha
Lais Lacerda Brasil
Larissa Sousa da França
Luciana Rocha de Arruda
Luina Benevides Lima
Mario Vilany Gomes Bomfim Oliveira
Luis Rafael da Silva Cruz
Ramon Rawache Barbosa Moreira de Lima
Raquel Carvalho Montenegro
Roberto Eter da Rocha Furlani
Sabrina Pamplona Cavalcante
Sabrina Rodrigues de Sousa
Vaneide Maria de Jesus
Periodicidade da publicação: anual
Idioma(s) que serão aceitos os artigos: Português
Autor corporativo: NOHC- NUCLEO DE ONCOLOGIA E HEMATOLOGIA DO CEARA LTDA
CNPJ: 14.475.163/0001-35
Rua Dr. José Lourenço, 777 - Aldeota | Cep: 60.115-281
Edição atual: 1ª edição - 2019