Estudo comparativo da equidade de gênero nas duas principais agências de fomento da Pós-Graduação e da Pesquisa no Brasil: CAPES X CNPq

Estudo comparativo da equidade de gênero nas duas principais agências de fomento da Pós-Graduação e da Pesquisa no Brasil: CAPES X CNPq

• Autor
• Carolina Andréa Nodari
• Co-autores
• Roberta Peixoto Arêas da Silva , Ademir E. de Santana , Manoel Cardoso , Márcia C. Barbosa
• Resumo

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  A transformação do papel das mulheres na sociedade tem sido estudada sistematicamente, inúmeras pesquisas apontam que um dos fatores de extrema relevância para o fato, é o aumento generalizado da presença delas no mercado de trabalho. No entanto, alguns pesquisadores defendem que o aumento quantitativo não é refletido da mesma forma em todos os setores e posições e ambientes de empreendedorismo e cargos de chefia ainda não são ocupados de maneira equitativa. O objetivo do presente estudo é identificar como se dá a presença de mulheres na CAPES e no CNPq, as duas principais agências de fomento da Pós-Graduação e da Pesquisa no país. Na análise quantitativa foi realizado levantamento nos sistemas de gestão de pessoas da Administração Pública Federal. Para a análise qualitativa entrevistaremos servidores, homens e mulheres, que ocupem ou já tenham ocupado cargos de chefia e assessoramento na Capes. A hipótese inicial era a de que a presença feminina tivesse aumentado tanto em número total de servidoras, quanto na ocupação de cargos de chefia e assessoramento e que a análise qualitativa refletisse essa mudança. Resultados preliminares demonstram que, na CAPES contrariando a hipótese inicial e tendências observadas em outros órgãos governamentais, as mulheres reduziram sua presença, em especial no quantitativo de analistas ocupando cargos comissionados. No CNPq, o comportamento do balanceamento dos sexos foi diferente, não houve variação no quantitativo total de servidoras, mas, na posição de analistas, encontra-se porcentagem maior quando comparados os anos de 1999 e 2018. Já na categoria de assistente, observa-se fenômeno inverso, as mulheres eram 45% desse grupo e passaram a representar 40%. Serão feitas entrevistas a fim de identificar possíveis razões para tal achado. Em paralelo, será levantado o histórico da carreira de C&T e das atribuições da agência para verificar se houve alguma mudança que possa ter contribuído para a formação do atual cenário.

   

• Palavras-chave
• Gênero, Capes, CNPq, equidade, Pós-Graduação, Ciência e Tecnologia, C&T
• Área Temática
• Gênero e ciência

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