De acordo com o último censo disponibilizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 50% dos pesquisadores brasileiros são mulheres. No entando, entre os bolsistas de produtividade somente 36% são mulheres, sendo que nos níveis mais altos das bolsas (1ª e Sênior) mulheres são 25% dos bolsistas. Historicamente, as mulheres têm menos probabilidade de chegar a um cargo de poder e, apesar de serem uma porção considerável entre a parte da população com doutorado, vemos que essa diferença ainda persiste.
Em muito se atribui essa maior dificuldade das mulehres em alcançar cargos ou posições de maior poder à maternidade e às obrigações que a acompanham, mas não se atribui o mesmo peso a paternidade Neste trabalho temos como objetivo avaliar a carreira de cientistas brasileiros bolsistas de produtividade nível 1ª na área de ciências da saúde, focando na questão de gênero e maternidade.
Para esta análise, os dados dos currículos Lattes dos pesquisadores serão extraídos através do Software GetLattesData e entraremos em contato com esses pesquisadores para obter dados sobre o numero de filhos e ano de nascimento. Os dados serão agrupados por gênero, bem como pela condição de ter filhos ounão, permitindo assim uma análise da influência da maternidade e paternidade na produtividade e ascensão na carreira destes pesquisadores.
Comissão Organizadora
Dra. Fernanda Staniscuaski - Coordenadora Parent in Science
Comissão Científica
Dra. Adriana Seixas - UFCSPA
Dra. Alessandra S. K. Tamajusuku-Neis - UNIPAMPA Uruguaiana
Dr. Felipe K. Ricachenevsky - UFSM
Dra. Fernanda Staniscuaski - UFRGS
Dra. Ida V.D. Schwartz - UFRGS
Dra. Lívia K. Rosa e Silva - UFRGS
Dra. Rossana C. Soletti - UFRGS
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